domingo, 24 de fevereiro de 2008

Madeira descartada vira móvel ecológico em município de Mato Grosso

Paula Michnik
Da Rádio Nacional da Amazônia
23 de Fevereiro de 2008

Brasília - Madeiras queimadas, troncos e galhos que são colhidos na mata ou descartados por madeireiros e agricultores estão sendo utilizados na fabricação de moveis rústicos no município de Sinop no Mato Grosso. A idéia nasceu há oito anos, quando Israel Pereira, artesão de uma associação de Sinop, resolveu aproveitar a madeira que era jogada fora ou que iria ser queimada.
Para fabricar seus móveis e comercializar suas peças, Pereira montou uma empresa, que emprega sua mulher, seu filho e mais dois funcionários.Por semana, são produzidos em média seis móveis, que são vendidos em feiras ou por encomenda. A empresa de móveis ecológicos atende todo o Brasil e fatura cerca de R$ 3 mil por mês.
Segundo o artesão, todos os móveis têm certificado e nota fiscal emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis (Ibama). Ele afirma que o negócio poderia beneficiar mais pessoas que quisessem trabalhar com madeira descartada.
De acordo com Pereira, o problema é que falta incentivo do governo para os artesãos do estado. "É preciso um incentivo maior do governo, porque você vai ao Nordeste, você vai a Goiás, você vai a Minas Gerais e já tem reconhecimento, o artesão lá já é respeitado. Aqui na nossa região nós não temos reconhecimento do governo. Não tem incentivo.

14 comentários:

  1. A Fábrica de Universos
    Luiz Domingos de Luna
    www.revistaaurora.com

    Os bósons são inteligentes
    Escondidos em outra dimensão.
    Por que tanta precaução
    É um ato consciente?
    A ciência está na cola
    Graças à matéria escura
    Que dificulta a procura
    Confunde o eixo da mola
    Choque de matéria e luz
    Curvado no infinito
    São partículas de granito
    Ou mistério da órbita conduz?
    Esta imantação é problema
    Dependência de uma ditadura
    Da energia e da matéria escura
    Um cárcere privado com algema
    Iluminados - O que fará
    Com o bóson aprisionado
    Um mistério bem guardado
    Ou ao humano entregará?
    A Quem interessa?
    Uma fábrica de universo
    Os paralelos diversos
    Para que tanta pressa
    Um universo precisa
    De um planejamento
    Senão o novo engole a gente
    Seja humano ou não
    Tudo vai para o ralo do nada
    Cadê a inteligência em projeção
    A Consciência e a razão
    Virou tudo fragmento
    Não basta o pensamento
    No túnel do tempo
    Numa vida a bailar
    Fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?busca=&cboRegPorPag=10&cod_Post=108198&pagAtual=2

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  2. Aos Seres Humanos
    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com
    Quebrando correntes
    No tempo a passar
    Mistérios a desvendar
    A todo o momento
    Se tudo fosse diferente
    Teria o ser humano
    O pensar, um plano.
    Da existência presente
    Que show arriscado
    De um palco sem fim
    O infinito vem a mim
    Ou já foi programado
    Tanta existência
    Quem vai usufruir
    O tempo destruir
    Ou há consistência
    A Vida acompanha
    As etapas da curva
    Existe uma luva
    De potência tamanha
    Controlar o processo
    De toda imensidão
    É plenitude da razão
    Ou pensamento, ao inverso.
    É do ser humano obrigação
    Conhecer todo o infinito
    Ou existe um conflito
    Buscando interrogação?
    Já não é chegado
    A hora de saber
    Do universo o porquê ?
    Na existência - postado.
    Fonte:Aos Seres Humanos

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  3. Passeio Cósmico
    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com
    Entre galáxias quentes
    Quasares gigantes
    Tudo tão distante
    É tão diferente
    Não tem gravidade
    É uma queda de gênio
    Não tem oxigênio
    Estranha suavidade
    O terror da matéria
    Viva atrevida
    Não tem vida
    Do humano a miséria
    Não tem cultura
    Luz escuridão
    Alma em aflição
    É somente tortura
    O medo grita
    O silêncio calado
    No mundo gelado
    Sem terra e guarita
    Há anos, ativo.
    Vejo um ponto
    Pare uma foto.
    E ali que vivo
    Fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios_superblog.asp?busca=&cboRegPorPag=10&cod_Post=98485&pagAtual=2

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  4. Universo em Ebulição
    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com
    A Razão derramada imponente
    Espera a emoção ser filtrada
    Um planeta sem enquadramento
    Numa existência não observada
    Nascimento das trevas e da luz
    Luta de um perfeito alinhamento
    São razões, emoções - pensamento.
    Corpos girando em universo reluz.
    Poder de uma grandeza infinita
    Uma mensagem a ser decifrada
    Quem percorre esta estrada
    Sente a dor de quem grita
    Porque derramada existência?
    A razão não sabe contemplar
    A emoção perdida a divagar
    Na corrente de um sonho eterno
    Em um tempo, a um só tempo
    Poder, quem sabe um dia, revelar
    fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?busca=&cboRegPorPag=10&cod_Post=108198&pagAtual=5

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  5. Alma de Cupim
    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com.
    Adora a existência
    Contempla o natural
    O espaço sideral
    Inteligência da potência
    Muda a paisagem
    Destrói a natureza
    Maltrata a beleza
    Em qualquer passagem
    Dialética humana
    Constrói o artificial
    Dizima o natural
    Da fumaça que emana
    A construção de desertos
    Na alma impregnada
    Não pode sobrar nada
    Em campos abertos
    Qualquer jardim
    Deve ser venerado
    Aplaudido e aclamado
    Querendo o seu fim
    Luta demente
    Não tem beleza
    Não tem natureza
    Não tem jasmim
    Jardim da humanidade
    Todos têm direito
    Qual foi o defeito
    Todos defendiam
    Todos aplaudiam
    Não tem mais jardim
    Não tem mais culpado
    O tempo rolado
    Num mundo sem fim
    Corpo humano
    Alma de cupim
    Fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?busca=&cboRegPorPag=10&cod_Post=108198&pagAtual=5

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  6. Planeta que chora
    Luiz Domingos de Luna
    Reflito sobre a vida
    sobre o mundo rotativo
    do universo exuberante
    da beleza do ser pensante
    do mundo mágico criativo
    É o solo, é a existência roída
    de um planeta que chora, exaurido.
    De uma fumaça de gás cumprimido
    De um berço que faz sentido.
    De uma paisagem destruida
    que teimo em desfrutar
    a reta um ponto vai ficar
    o fim, o começo a externar
    O espaço a gritar
    O ambiente somente?
    A água ?
    A selva?
    O mar ?
    E nós humanos ?
    O planeta chora
    A inteligência ignora?
    Onde iremos morar?
    sem terra, sem piso, sem ar
    sem fogo, sem água, sem mar?
    por que a poluição ?
    o farelo da destruição
    O lixo cultural ?
    O rio é um esgoto
    O mar está morto
    O ar é aborto
    de quem quer abortar,
    assim, volto ao pó
    não tem reciclagem
    é uma viagem,
    mas viajo só?
    Fonte:http://oglobo.globo.com/servicos/blog/comentarios.asp?busca=&cboRegPorPag=10&cod_Post=108198&pagAtual=5

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  7. O Tempo

    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com

    Em um canto ca�do
    O mundo a girar
    A vida a passar
    Encantos sofridos

    Corpos envelhecidos
    Suaves serenatas
    Exist�ncia ingrata
    Onde queres chegar?

    Pisando a paisagem
    Em uma passagem
    Sempre a moldar
    Com sua influencia
    Queima a paci�ncia
    Quem vai desvendar?

    Um novo dia
    O sol j� raiou
    O momento passou
    N�o vai mais voltar

    Do sil�ncio ao ru�do
    Num canto perdido
    Do universo a girar
    Vai-se perguntando
    Cantando ou chorando
    Onde queres chegar?

    Dor desmedida
    D�vida da vida
    De o mar serenar
    Ficou a hist�ria
    Em nossa mem�ria
    Teima em passar
    Fonte:http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna-versos-na-tarde

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  8. Universo Paralelo
    Luiz Domingos de Luna
    http://www.revistaaurora.com

    No palco da existência
    Bilhões de combinações
    Infinitas proporções
    Da matéria a essência

    O Universo unificado
    Longe da imaginação
    Entrar numa prisão
    Por tempo determinado

    Matéria não adaptada
    A um tempo a correr
    Na dependência sofrer
    Corpo, a vida deixada.

    É uma ida, uma volta.
    É o estar é o ser
    É o Poder é o ter
    É uma reviravolta?

    Entra numa dimensão
    Do tudo - do nada nasce
    É apenas um disfarce
    Do nada a terra o chão

    É uma magia encantadora
    Toda carne é morredoura
    Sem ela, a imortal.
    Alma sonhadora
    Na vida a vagar
    Uma compreensão
    Uma explicação
    Ninguém quer falar
    Quem pode entender esta seta
    Que a história inquieta
    Teimando em voltar.

    Fonte:http://mesquita.blog.br/luiz-domingos-de-luna-versos-na-tarde

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  9. Alma Ferida
    Luiz Domingos de Luna

    Na Caminhada dos passos
    Resistência de um intelecto
    A Dor de um martírio incerto
    O barulho do tempo espaço

    No asfalto rastejando ofegante
    Fome, dor, tristeza e cansaço.
    Tem que nervo de aço
    Para subir a rampa derrapante

    De repente um chute nas entranhas
    O Corpo o saco de pancadas
    A vida a um tempo aniquilada
    Pelo ódio brutal do tirano

    A Matéria toda esfarelada
    As carnes doloridas na estrada
    Cada murro uma queda abalada
    A dor da morte avizinhada

    A Carne morredoura fraquejante
    O Espírito um eterno vigilante
    Observa o corpo frágil ondulante
    O Olho não reconhece mais o atacante

    A Inércia empurra o corpo cambaleante
    A derrota da matéria castigada
    O Troféu do agressor é levantado
    Derrotaste a carne morredoura
    Mas a alma a sonhar encantadora
    Nos umbrais do tempo a gritar
    -Tenho que juntar este bagaço
    Humano e uma nova vida começar?

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  10. A Miragem
    Luiz Domingos de Luna


    É muito fácil observar
    A presilha dos seres humanos
    Sentidos, prazeres, desenganos.
    Uma paisagem a embelezar

    Tudo parece um sonho
    Emoções sentimentos
    Um corpo lançado ao vento
    Na busca de um mundo risonho

    Cada um num carrossel a girar
    O filme da vida pontuando
    O Futuro ao presente ocupando
    O Passado a história registrar

    A maquina humana em movimento
    Os líquidos internos em plena ação
    Uma desordem que vai parar-Pena
    Deixar a cadeira, para outro ocupar.
    É um show com tempo determinado
    É Viver plenamente a emoção?
    É A razão e emoção conjuntamente
    Ou o grande parque da Ilusão ?

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  11. A Busca

    Luiz Domingos de Luna
    www.revistaaurora.com


    A Alma humana a buscar
    A todo e qualquer momento
    É uma força ou um sentimento
    Que nunca pode parar

    É incrível o aprimoramento
    Que precisa aprimorar
    O pensamento a vagar
    Em um novo firmamento

    Seja qual for à maneira
    Tem que modificar
    Pois está no DNA
    É uma seqüência inteira

    Tudo a repensar
    Nada está concluído
    É como um fluido
    Em constante derramar

    Talvez o eixo da dúvida
    Esta procura, enfim.
    Nada tem um fim
    É o sentido da vida

    Parar um instante
    Isso nem pensar
    A busca sempre a buscar
    É uma corrente andante.
    Aonde vamos chegar?

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  12. Aurora, uma janela para o céu

    Luiz Domingos de Luna
    www.revistaaurora.com

    Pedi permissão ao tempo
    Nas asas do pensamento
    Voando vai minha ilusão
    Pelos caminhos obscuros

    Da minha história esquecida
    Momentos de vida vivida
    Na mais linda sedução,
    Pois ainda em tenra idade

    Deixei minha cidade na construção do meu futuro,
    Sonhei, lutei, na selva humana,
    ganhei o meu troféu de herói,
    construi minha cabana tenho o meu transporte
    meu trabalho é o suporte da minha vitória suada,

    Neste pais eu andei, ralar como eu ralei, lutar como eu lutei dia e noite, noite e dia, busquei no íntimo de minha alma, a estabilidade sonhada
    Na poeira de uma estrada que ainda hoje percorro.
    Hoje vivo nas metrópoles, nos mais diversos lugares,

    Adquiri meu espaço com a força da determinação do aço,
    Já me vi em pedaços, mas hoje a minha força é a vitória do que faço.
    Consegui o que queria numa luta bem renhida,
    Luta que se renova no amanhecer a cada dia.

    Sou um aurorense firme, tenho a minha própria história
    Na janela da memória vivo a minha própria emoção
    Em ver minha querida cidade respirar o hálito oxigenado,
    Que ao mundo me trouxe a luz, na grandeza do momento,

    Em meu apartamento a lembrança me seduz,
    Do rio salgado, as cachoeiras, na beleza de nossa feira,
    Do caldo de cana ao aluar, da tapioca ao beiju
    Do melaço da rapadura ao canto do sabiá,

    Naquelas noites estreladas os fogos, reisado,
    O apito do trem, as missas bem demoradas,
    As renovações bem tiradas, as serenatas cantadas.
    De manhã a passarada num canto de louvação.

    Aquelas horas batidas no sino bem compassado, era sinal de finados,
    Ou o repique tocado de um anjinho que ao céu subiu,
    Todos para a ABA numa inocência fecunda
    Tinha quadrilha, arrasta pé, ao som de uma vitrola, era uma festa junina,

    Tinha bandeira, tinha roça, tinha quermesse, e quadrilha, broa de milho, quebra-queixo, pão de ló, tinha desfile.
    Nesta janela, eu vivo o tempo que não passou, pois ser aurorense é preservar a sua história.

    Guardar no canto da memória o seu lindo e singelo amor,
    Um amor a toda hora, que em todos nós aflora o cheiro forte e polido

    Fonte:http://www.folhadocariri.com.br/colunas/JoseEdson.htm

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  13. O Gênio da Gravidade

    Luiz Domingos de Luna

    Cada tombo uma queda
    O Ser vivo a equilibrar
    Não pode escorregar
    Uma altura que esfarela

    Quem anda de avião
    Já fica preocupado
    Numa pane é jogado
    Corpo sem vida no chão

    Gravidade impiedosa
    Sempre a puxar das alturas
    Até às vezes, dá tonturas.
    De queda assombrosa

    Lá da montanha, um condor.
    Voava tranquilamente
    Num instante somente
    Pensei que estivesse parado
    Parado nas alturas
    Está tudo errado
    Cadê tua força, puxador?
    Eu estava enganado
    Não era um condor
    Não era um planador
    Era um simples beija-flor
    Enganando a gravidade.

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  14. Paraíso

    Luiz Domingos de Luna
    www.revistaaurora.com

    Conversei com Eva
    Lá no paraíso
    Não tinha sorriso
    Parecia tristonha
    Não tinha vergonha
    Buscava liberdade
    Não tinha saudade
    Então lhe indaguei
    Qual a dor do seu grito?
    Viver em conflito
    Passar ou não?
    Para a próxima geração.

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