quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Cidades do Pantanal e da Amazônia sediarão jogos da Copa de 2014


Brasília - Ricardo Teixeira, da CBF, Joseph Blatter, da Fifa, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante encontro no Palácio do Planalto Foto: Roosewelt Pinheiro/Abr

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Das 12 cidades-sede para os jogos da Copa do Mundo de 2014 que serão escolhidas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), uma será da região pantaneira, outra da região amazônica. Na região da Amazônia há duas concorrentes, Manaus (AM) e Belém (PA), e na pantaneira, Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS).

Embora a Fifa só vá anunciar em março as escolhidas, o ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou que a garantia de inclusão de cidades dessas duas regiões foi dada pela Fifa. “São destinos turísticos fundamentais do país, que merecem ser promovidos”, disse o ministro.

Dezessete cidades concorrem as 12 vagas para abrigar jogos da Copa. Amanhã (30) uma comitiva da Fifa começa a visitar as cidades para fazer inspeções finais e então definir as escolhidas.

Após o anúncio das cidades-sede, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá convocar uma reunião com governadores e prefeitos para definir os trâmites para preparação da Copa. “Ele [presidente Lula] quer colocar no papel a responsabilidade de cada cidade e estado e do governo federal para que não haja dúvida e para que haja estabilidade na preparação do mundial”, afirmou Orlando Silva.

Questionado se as cidades concorrentes estão preparadas para receber jogos da Copa, o ministro Orlando Silva respondeu que atualmente nenhuma delas está pronta. “Há cidades que precisam modernizar os estádios, reformar aeroportos, em outras a rede hoteleira precisa ser expandida. Há diferentes demandas, mas creio que a Fifa irá analisar também a capacidade de realização de investimentos.”

Hoje (29), o presidente da Fifa, Joshep Blatter, se reuniu, no Palácio do Planalto, com o presidente Lula e com o ministro do Esporte. Blatter disse ter saído do encontro satisfeito por ter constatar que os estados e o governo federal dão a garantia para a organização dos jogos.

Ontem (28), em visita a São Paulo, Joshep Blatter confirmou que a Fifa atenderia o pleito brasileiro de escolher 12 capitais brasileiras para sediar os jogos e não dez como vinha insistindo.

Após a definição das cidades começa uma nova disputa: a de qual irá ficar com o jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.

http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/01/29/materia.2009-01-29.4933443981/view

Um comentário:

  1. A SUB-SEDE DA COPA DE 2014 NA AMAZÔNIA.
    A Cidade de Belém do Pará como Sub-Sede da Amazônia, sem dúvida que trará favorecimentos as populações dos municípios dos Estados do Maranhão, Amapá, Piauí e Tocantins, isso porque o acesso é facilitado por deslocamentos via Terrestre, Fluvial e Aérea, e também pelo fato desses municípios encontrarem-se em áreas adjacentes de acesso sem obstáculos ou impedimentos, e ainda por não serem tão distantes de Belém do Pará.
    Desse modo, penso que a Sub-Sede de de uma Copa do Mundo não pode ficar isolada, e nem deve ficar restrita privilegiando apenas o Estado ou a Cidade-Sede, pois os benefícios do evento tem que ser estendidos ou ampliados, para que seja certo a participação da população de outros municípios brasileiros que estejam próximos da Cidade-Sede; e tudo isso é para que a maioria absoluta da população, possa ter garantias da consideração de fazer parte e alcançar os favores do evento.
    Com relação aos estádios é preciso levar em conta as condições de utilização dos mesmos, não apenas por ocasião do evento mas também depois que tudo terminar, isso para que não venham a ocorrer de se transformarem em verdadeiros “Elefantes Brancos”, sem finalidade de utilização e cuidados de preservação, sem manutenção e abandonados. É preciso levar em consideração também o apelo popular a paixão do povo pelo futebol, assim como a frequência do público. Os Estádios não podem ser construídos apenas para o evento e depois deixados de lado, a míngua. É necessário que sejam justifificados os projetos de grande custo, para que os Estádios não fiquem desprezados e nem deixem de serem utilizados.
    O dinheiro público ou privado não pode ser usado de forma desiquilibrada, também não pode ser gasto desordenadamente ou desperdisado de forma irresponsável ou jogado fora. As estruturas de um projeto tem que ficar para serem utilizados permanentemente pelo povo. É necessário que seja feito um planejamento que fique sempre beneficiando o povo. Penso que cidades cuja a preferência popular pelo futebol precisam ser levadas em consideração quando se analisa a importância para o futebol.
    Deve-se no entanto refletir na importância para a maioria absoluta da população que alcançará os beneficios direta e indiretamente do evento ou seja, não apenas a população da Cidade-Sede, mas também de outros municipios e localidades pelo Brasil que tenham um fluxo populacional considerado. É preciso também atentar fundamentalmente para a afluência da população ou seja, as condições principalmente de acesso que devem ser consideradas por via terrestre, fluvial e aérea e que desse modo venham a favorecer por transporte os deslocamentos a todos os segmentos populacionais.
    Com o advendo da Sub-Sede para Belém, certamente o municipalismo dos estados vizinhos ao Pará farão as melhorias em seus municípios visando tirar proveito do evento e desse modo ajudar na vida de sua população. Penso que Belém seja uma dessas cidades brasileiras que tem condições de oferecer a outros municípes não apenas do Estado do Pará mas também de outros Estados brasileiros as condições de melhoramentos que o evento propiciará a todos.
    A Cidade de Belém também é um desses municípios brasileiros cujo o planejamento das atividades para estruturar-se para o evento não precisaria despender somas exorbitantes para construção de estádio. A Cidade de Belém já tem um estádio apto e pronto faltando pouco para se adaptar as exigências da FIFA. E como já foi expresso a Cidade de Belém como Sub-Sede beneficiará direta e indiretamente outras Capitais e Municípios brasileiros cuja a população não teriam tanta empecilho para se transportarem devido as meios de acessibilidade.

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