sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Horário de Verão termina neste sábado

Relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste

A 37ª edição do Horário de Verão termina à meia-noite de sábado (16/02). Os relógios deverão ser atrasados em uma hora no Distrito Federal e nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com levantamento preliminar do Operador Nacional do Sistema (ONS), nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a redução na demanda máxima deve ser da ordem de 1.557 MW (que correspondem a 4,2% da demanda de 38.357 MW), e de 480MW na região Sul (que correspondem a 4,8% da demanda de 10.520 MW).
Segundo o ONS, essa redução de demanda na região Sudeste/Centro-Oeste corresponde a 60% da demanda no horário de ponta da cidade do Rio de Janeiro. No Sul, a redução decorrente do Horário de Verão representa 80% da demanda da cidade de Curitiba. A redução obtida esse ano gerou uma economia de cerca de US$ 1 bilhão, que seria o valor para a construção de duas térmicas a gás natural para atender a demanda dessas regiões.
A aplicação do Horário se restringiu ao Sul, Sudeste e Centro Oeste do País porque nessas regiões — mais distantes da linha do Equador — é possível um aproveitamento mais eficiente da luz solar nessa época do ano. No Brasil, historicamente, o Horário é adotado de meados de outubro a meados de fevereiro.
Benefícios
A implantação do Horário de Verão tem como principal objetivo a redução da demanda máxima no horário de ponta de carga do sistema elétrico brasileiro. O aumento sazonal de consumo nessa época é resultado, sobretudo, da elevação da temperatura com a chegada do verão. A medida traz como conseqüência mais segurança e confiabilidade operativa ao sistema nas horas mais críticas, minimizando a necessidade de novos investimentos sazonais em áreas localizadas.
Além dos ganhos na segurança operacional, obtém-se benefícios econômicos expressivos com a redução da geração térmica com reflexos diretos nas tarifas. Esse custo poderia se refletir nos custos de serviços do sistema, e conseqüentemente, na tarifa do consumidor, caso não houvesse a implantação do HV.
Evita ainda, a sobrecarga nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição e unidades geradoras de energia.
Estados Unidos, Rússia e vários países da União Européia adotam a mudança de horário no período de março a outubro, tendo em vista sua localização geográfica no hemisfério Norte.
Já os países do hemisfério Sul, como Austrália, Nova Zelândia, Chile, Paraguai, entre outros, adotam a medida entre os meses de outubro e março.

Assessoria de Comunicação do MME
(061) 3319-5588/5620

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