quarta-feira, 12 de março de 2008

MAUÁ terá duas equipes na 14ª edição do Baja SAE BRASIL-PETROBRÁS


Expectativa é chegar ao SAE Baja Midwest no Canadá

Duas equipes de alunos dos cursos de Engenharia do Centro Universitário do Instituto Mauá de Tecnologia preparam as malas rumo à cidade de Piracicaba, no interior de São Paulo, para participar de mais uma edição do BAJA SAE BRASIL – PETROBRÁS. A competição acontece de 13 a 16 de março e a Mauá participa com dois carros, o Mauá Atacama e o Mauá Borneo. A expectativa das equipes é estar entre as primeiras colocadas e garantir um lugar na versão canadense da competição, em junho. “Os dois bajas são muito bons e as novas soluções já foram testadas em competições anteriores”, explica o professor Alfredo Bernardini, coordenador das equipes. A confiança entre os estudantes também é grande. Thomas Stefan Güntert, piloto da equipe Mauá Atacama afirma que o principal objetivo é estar entre os três primeiros colocados para ganhar o direito de representar o Brasil na competição SAE Baja, em junho, no Canadá.

A equipe Mauá Borneo partiu do projeto do carro que competiu em Piracicaba, no ano passado, e foi campeão geral do somatório das provas dinâmicas. O projeto é mais tradicional e considerado conservador, porque usa conceitos bastante difundidos pela equipe e testados sob as mais diversas condições. “Este é o melhor projeto de todos os tempos da equipe, já que está em um nível de confiabilidade e competitividade bastante elevado”, afirma Thomas Güntert. A equipe Mauá Atacama conta com o carro que debutou no Baja Regional Sudeste, em São Carlos. “Seus conceitos são bastante diferentes daqueles tradicionalmente utilizados, não só pelas equipes da Mauá. A caixa de engrenagens utilizada em 2007 foi totalmente revista, garantindo um grande alívio de massas. As laterais do carro foram laminadas em fibra de vidro para melhor acabamento e a suspensão traseira conta com um novo conjunto mola e amortecedor”, acrescenta o piloto, que reconhece, no entanto, ainda haver muito a ser explorado nos conceitos apresentados pelo projeto.

As duas equipes, formadas por alunos do curso de Engenharia, das habilitações Mecânica, Produção Mecânica, Controle e Automação e, também, do curso de Design do Produto, estão empenhadas nos projetos desde a última edição da competição, realizada em 2007. Para a Mauá, a participação dos alunos em atividades extra-curriculares é fundamental para o crescimento profissional. O professor Alfredo Bernardini explica que esse tipo de atividade-competição é muito importante na formação de um engenheiro, tanto assim que ex-bajeiros são profissionais cobiçados pelas montadoras e indústrias de autopeças. “Além do aspecto técnico em si, do projeto e da construção de um veículo que atenda a especificações bastante restritas e que tenha um desempenho superior ao dos concorrentes, os alunos têm que trabalhar em grupo, organizar-se e aprender a obedecer aos cronogramas que não podem ser postergados”, afirma o professor.

A competição - O BAJA SAE BRASIL – Petrobrás é o maior evento automobilístico acadêmico do País, no qual concorrem as mais renomadas instituições de ensino nacionais. A competição simula uma situação real de desenvolvimento de um projeto de Engenharia. Os participantes devem trabalhar em equipe para projetar, construir, testar, promover e competir com um veículo fora-de-estrada (off-road), de estrutura tubular em aço, monoposto, com quatro ou mais rodas, capaz de transportar pessoas com até 1,90m de altura e pesando até 113,4 kg. Sistemas como suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi devem ser desenvolvidos pelos alunos. A fabricação deve ser feita com ferramentas padrão da indústria, com pouca ou nenhuma mão-de-obra especializada.

O veículo construído deve ser seguro, facilmente transportado, de simples manutenção e operação. Durante os quatro dias de competição, os carros são avaliados quanto a itens como segurança, motor, conforto do operador, facilidade de produção em massa, facilidade de manutenção, conformidade do projeto, originalidade e aparência; são ainda analisados parâmetros como tração, manobrabilidade, aceleração, velocidade máxima, subida de rampa e encerra-se a avaliação com um enduro de quatro horas em uma pista de terra especialmente preparada. Os participantes também são avaliados por meio de uma apresentação oral, na qual os juízes questionam os alunos sobre os projetos.

Serviço - 14ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRASPeríodo: 13 a 16 de março (quinta a domingo)Local: Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA) – Rodovia SP 135, km 13,5, bairro Tupi, Piracicaba (SP).
Outras informações: http://www.saebrasil.org.br/.

INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA – IMT

O Instituto Mauá de Tecnologia - IMT é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, cujo objetivo principal é promover o ensino técnico-científico, visando a formação de recursos humanos altamente qualificados, que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do País.

Fundado em 11 de dezembro de 1961, o IMT foi autorizado pelo MEC, em janeiro de 2000, a criar seu Centro Universitário com sede no Campus de São Caetano do Sul, onde mantém os cursos superiores de Design do Produto, Engenharia (nas habilitações: de Alimentos, Civil, de Controle e Automação, Elétrica, Mecânica, de Produção Mecânica e Química) e de Tecnologia (em: Gestão Ambiental, Gestão da Tecnologia da Informação, Marketing e Processos Gerenciais) e desenvolve programas de mestrado em Processos Químicos e Bioquímicos e de Pós-graduação em Engenharia de Processos Industriais. No Campus de São Paulo são oferecidos o curso superior de Administração e os cursos de extensão, atualização profissional e MBAs. O Centro de Pesquisas, também instalado no Campus de São Caetano do Sul, desenvolve projetos e pesquisas nas diversas áreas da Engenharia e proporciona aos alunos do Centro Universitário complementação de sua formação, mediante a oferta de estágios.



Di Fatto Central de Comunicação
Rosane Toledo –
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