O Mercado Municipal de Campinas, que completa 100 anos neste dia 12 de abril (sábado) – o mais antigo centro de compras da cidade – é muito mais que um simples lugar para se comprar artigos para feijoada, peixes, frutas, verduras e legumes frescos ou comer um pastel feito na hora. O centenário "Mercadão" é parte viva da história de Campinas.
Essa é nova percepção dos estudantes da PUC-Campinas que participam da Prática de Formação O Desenvolvimento de Campinas de 1800 a 1920, que existe desde 2006. Orientada pelo professor João Verde, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, a atividade oferece aos estudantes um panorama sobre o período de maior desenvolvimento da cidade. São nove aulas teóricas e dois passeios, que incluem no roteiro diversos pontos históricos, como o Palácio dos Azulejos, Catedral Metropolitana, Largo do Rosário, Praça Bento Quirino, o prédio Central da PUC-Campinas, Largo das Andorinhas e o próprio Mercado Municipal.
No dia da comemoração do centenário, cerca de 20 alunos da PUC-Campinas estarão em aula no Mercadão, a partir das 13h30. "A função das Práticas de Formação é levar mais conhecimento aos alunos e conhecimento generalista", disse o professor. "A partir dessas visitas, os estudantes passam a respeitar mais a cidade", completou João Verde, que estuda a história de Campinas há quase 30 anos.
"Nasci em Campinas e, apesar de já ter visitado o Mercadão antes, não conhecia bem a história do local. Com a visita da Prática de Formação pude notar os detalhes do prédio, como a data de inauguração escrita no teto. Prestei mais atenção também nos diferentes aromas presentes e achei interessante que as mercadorias reúnem a cultura de todo país", disse Marcel Fabiano Prado, aluno do 3° ano da Faculdade de Filosofia.
Gabriela Cristina Aveiro, aluna do 3º ano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, também disse ter aproveitado mais as visitas ao Mercado Municipal depois da Prática de Formação. "Prestei mais atenção na estrutura do teto, por exemplo."
O Mercado Municipal, localizado entre as ruas Benjamin Constant, Ernesto Kullman, Barreto Leme e Álvares Machado, funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h30, e desde maio de 2006, após 18 anos, voltou a abrir, facultativamente, aos domingos, das 7h às 12h.
Assessoria de Imprensa da PUC-Campinas
Adriana Furtado
Assessoria de Imprensa da PUC-Campinas
Adriana Furtado
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela visita. Todo comentário é moderado.
Palavrões,ofensas e assemelhados não são aceitos, assim como textos fora do contexto do post e/ou com link para outro site.