--- Walter Medeiros ( waltermedeiros@digizap.com.br )
Os acontecimentos do nosso dia-a-dia estão se tornando cada vez mais estranhos, a ponto de termos surpresas desagradáveis nos lugares aonde menos poderíamos esperar. Foi o que aconteceu com meu filho, Walter, que estava providenciando a troca do seu carro e desejava uma avaliação, para negociá-lo. O carro foi avaliado em várias lojas, mas não haviam chegado ainda ao preço que ele desejava. Resolveu então ir até o Shopping do Carro, em vista da propaganda, da novidade, do vulto. Pois bem. Foi a visita mais desastrosa que se pode imaginar.
Os acontecimentos do nosso dia-a-dia estão se tornando cada vez mais estranhos, a ponto de termos surpresas desagradáveis nos lugares aonde menos poderíamos esperar. Foi o que aconteceu com meu filho, Walter, que estava providenciando a troca do seu carro e desejava uma avaliação, para negociá-lo. O carro foi avaliado em várias lojas, mas não haviam chegado ainda ao preço que ele desejava. Resolveu então ir até o Shopping do Carro, em vista da propaganda, da novidade, do vulto. Pois bem. Foi a visita mais desastrosa que se pode imaginar.
Chegando ao Auto Mall, dirigiram-se, ele e a mãe - que o acompanhava - para solicitar a avaliação do carro. A mãe preferiu dar uma olhada em outros carros enquanto ele seguia para o seu veículo, acompanhado de dois funcionários. Olha aqui, olha ali, eis que um deles resolve tirar a tampa do reservatório de água, mesmo sabendo que o carro acabara de chegar e estava com o motor quente. Apesar do proprietário dizer para não fazerem aquilo, eles fizeram, e quando espirrou água fervendo passaram a dizer que ele não entendia nada de carro. Nenhuma outra loja abriu aquele reservatório para fazer a avaliação. Mas eles concluíram que o motor estava esquentando. Que especialistas!
Nada mais traumático, que ver os avaliadores desconcertados partindo para agressão, com o dedo em riste, chamado-o de “bosta” e “abestalhado”, além de dizer aos berros: “você não entende nada de carro”. Walter Filho conseguiu se controlar, fechar o carro, dizer que não iria fazer mais nada ali, apenas chamar a mãe para irem embora. Foi seguido aos gritos por um dos avaliadores, enquanto o outro juntava-se a um grupo de cinco vendedores e ficaram rindo e soltando piadinhas.
Tudo que o rapaz tentou alertar era que não deviam abrir aquele reservatório com o motor desligado, já que tinha acabado de desligá-lo, depois de andar cerca de dez quilômetros. Em meio a outros clientes e acompanhantes, a cena era a mais chocante: o avaliador tentando agredir o rapaz, precisando ser afastado pela sua mãe, que pedia pelo amor de Deus que acabasse com aquilo e indagando insistentemente: “o que é isso?”.
Tudo que o rapaz tentou alertar era que não deviam abrir aquele reservatório com o motor desligado, já que tinha acabado de desligá-lo, depois de andar cerca de dez quilômetros. Em meio a outros clientes e acompanhantes, a cena era a mais chocante: o avaliador tentando agredir o rapaz, precisando ser afastado pela sua mãe, que pedia pelo amor de Deus que acabasse com aquilo e indagando insistentemente: “o que é isso?”.
É difícil imaginar aonde este shopping do carro foi treinar seus funcionários para agir com tanta estupidez, suficiente para alterar completamente a pressão de Graça, que a vem controlando à força de medicamentos. Por mais que se reflita, não dá para entender essa atitude tão invasiva e descabida com relação ao veículo, mesmo desautorizado pelo seu dono. Nem dá para entender como vão conseguir fazer negócios com este tratamento truculento aos clientes.
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