Até o dia 07 de abril de 2008, interessados poderão inscrever projetos para redução de CO2
As inscrições para o prêmio de até €1 milhão da 11ª edição do Prêmio Fundação Altran já estão chegando ao final. Com o tema “Redução dos níveis de CO2 na atmosfera: nosso desafio tecnológico!”, até o dia 7 de abril, a Altran receberá projetos baseados em soluções para minimizar as conseqüências do efeito estufa e do aquecimento global.
Ar comprimido gera energia elétrica
Entre os projetos brasileiros que concorrem ao prêmio, destaca-se a Máquina Fluodinâmica de Ar Comprimido, idealizada por Renato Braz Magaldo Balbi, professor adjunto da Universidade Federal do Pará (UFPA). A finalidade básica deste equipamento é criar um sistema auto-sustentável para a geração de energia elétrica. Dessa forma, o combustível da máquina é o próprio ar.
Um protótipo já foi construído, com capacidade para abastecer uma casa de até cinco ambientes. De acordo com Balbi, a idéia é ajustar o projeto para produzir energia em grandes quantidades, preservando reservas fósseis e sem poluir o meio ambiente.
Segundo Balbi, o princípio de funcionamento da Máquina Fluodinâmica de Ar Comprimido é um tanque cheio de ar comprimido. A abertura de uma válvula aciona o compressor, fazendo com que o ar saia deste tanque por dois escapes. A diferença de pressão do ar que sai faz girar o eixo que aciona um gerador de energia elétrica. “Se compararmos a Máquina Fluidodinâmica com as hidrelétricas, a pressão do ar equivale à queda d’água que movimenta a turbina que gera energia”, explica Balbi.
O professor explica que, pelo Ciclo de Carnot – uma Lei da Física – é necessário ter variação de temperatura para gerar energia. Mas Balbi contraria esta regra, pois o movimento rotatório da Máquina Fluodinâmica também funciona como um refrigerador e não apresenta variação de temperatura. Ou seja, o equipamento criado por Balbi é totalmente inovador, pois gera energia até mesmo com uma temperatura constante.
Formado em Engenharia Elétrica e Física pela Universidade de Brasília, Balbi é autor de seis livros dirigidos ao ensino para o nível superior, incluindo temas que abordam Física Aplicada, Telecomunicações, Matemática Superior para Engenheiros Eletricistas, Eletromagnetismo e Materiais Elétricos.
Cultivo sustentável da cana-de-açúcar
Outro projeto desenvolvido no Brasil é a pesquisa da equipe da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), liderada pelo professor adjunto Luiz Antonio Correia Margarido. O projeto tem o objetivo de desenvolver uma forma sustentável para o cultivo da cana-de-açúcar, utilizando o plantio conjunto de três espécies florestais nativas: Guapuruvú (Schizolobium parahyba), Cedro (Cedrela fissilis) e Ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia).
Para que esta associação de espécies dê certo, o plantio da cana-de-açúcar tem de ser feito entre aléias (fileiras contínuas de espécies florestais nativas). Dessa forma, os efeitos negativos desta cultura serão extintos, sem que o processo de mecanização e colheita seja afetado.
Especialistas afirmam que a maneira mais eficiente de se diminuir o efeito estufa ainda é ampliar o plantio de árvores. “Estima-se que o País tenha mais de 6 milhões de hectares de cana-de-açúcar. Se a cada hectare tiver 50 novas árvores, o resultado poderá ser maior que qualquer área de reflorestamento já existente”, argumenta Margarido.
Outro ponto importante da proposta é que esta alteração no tradicional plantio da cultura da cana-de-açúcar irá gerar melhorias na qualidade do solo, pois estas árvores fertilizam o solo e favorecem a conservação da água. Além disso, tais espécies diminuem a incidência de pragas nos canaviais, pois aumenta a quantidade de insetos e pássaros que colaboram com sua extinção. Segundo Margarido, sua proposta ainda prevê uma nova fonte de renda para os agricultores, pois a madeira das espécies sugeridas é bastante apreciada comercialmente.
Com mestrado em Economia Agrária na Universidade de São Paulo (USP), Margarido é doutorado em Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Federal de São Carlos e pós-doutorado em Avaliação Ambiental pela Agricultural University da Holanda.
Inscrições encerram dia 07 de abril
Para participar do Prêmio Fundação Altran é necessário inscrever um projeto viável relacionado ao tema “Redução dos níveis de CO2 na atmosfera: nosso desafio tecnológico!”. As inscrições, que poderão ser realizadas até 07 de abril de 2008 e são abertas a pesquisadores, profissionais, estudantes e empresas de todo o mundo ligados às áreas de Energia, Transporte, Construção, Indústria de Transformação, Aeronáutica etc.
O objetivo da Fundação Altran é incentivar idéias inovadoras em busca de soluções práticas e viáveis para os problemas do mundo moderno. “Hoje, o aquecimento global é uma das maiores preocupações mundiais. A única escolha é enfrentar a situação e descobrir a melhor forma para preservar o equilíbrio ecológico. Por isso, a Fundação Altran decidiu investir neste tema”, conta Patrick Dauga, presidente da Altran no Brasil.
Mais informações podem ser obtidas no site http://www.altran-foundation.org. Os brasileiros interessados em participar deverão solicitar orientações pelo email marketing@altran.com.br.
Fundada em 1982, na França, a Altran é líder no mercado europeu de Consultoria em Tecnologia e Inovação, destacando-se no setor como um dos maiores do mundo. A Altran emprega 17.500 colaboradores e fatura US$ 2.3 bilhões ao ano.
Entre as empresas que compõem o grupo Altran, destacam-se Arthur D.Little, Cambridge Consultants, Hilson Moran, Control Solutions, Media Aerospace, Pr(i)me, DCE Consultants, Praxis, Synectics e Segime.
A empresa está presente no Brasil desde 1999, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sob o comando de Patrick Dauga – executivo com mais de 20 anos de experiência na América Latina, Ásia, Europa e EUA –, as operações da companhia no Brasil envolvem quatro áreas complementares: Consultoria em Tecnologia e Inovação (Altran Technologies), Consultoria em Engenharia (Altran TCBR), Consultoria em TI (Altran CIS) e Consultoria Estratégica e Gestão (Arthur D.Little).
Alternativa de Comunicação
Ana Cássia Siqueira e Letícia Cardoso
As inscrições para o prêmio de até €1 milhão da 11ª edição do Prêmio Fundação Altran já estão chegando ao final. Com o tema “Redução dos níveis de CO2 na atmosfera: nosso desafio tecnológico!”, até o dia 7 de abril, a Altran receberá projetos baseados em soluções para minimizar as conseqüências do efeito estufa e do aquecimento global.
Ar comprimido gera energia elétrica
Entre os projetos brasileiros que concorrem ao prêmio, destaca-se a Máquina Fluodinâmica de Ar Comprimido, idealizada por Renato Braz Magaldo Balbi, professor adjunto da Universidade Federal do Pará (UFPA). A finalidade básica deste equipamento é criar um sistema auto-sustentável para a geração de energia elétrica. Dessa forma, o combustível da máquina é o próprio ar.
Um protótipo já foi construído, com capacidade para abastecer uma casa de até cinco ambientes. De acordo com Balbi, a idéia é ajustar o projeto para produzir energia em grandes quantidades, preservando reservas fósseis e sem poluir o meio ambiente.
Segundo Balbi, o princípio de funcionamento da Máquina Fluodinâmica de Ar Comprimido é um tanque cheio de ar comprimido. A abertura de uma válvula aciona o compressor, fazendo com que o ar saia deste tanque por dois escapes. A diferença de pressão do ar que sai faz girar o eixo que aciona um gerador de energia elétrica. “Se compararmos a Máquina Fluidodinâmica com as hidrelétricas, a pressão do ar equivale à queda d’água que movimenta a turbina que gera energia”, explica Balbi.
O professor explica que, pelo Ciclo de Carnot – uma Lei da Física – é necessário ter variação de temperatura para gerar energia. Mas Balbi contraria esta regra, pois o movimento rotatório da Máquina Fluodinâmica também funciona como um refrigerador e não apresenta variação de temperatura. Ou seja, o equipamento criado por Balbi é totalmente inovador, pois gera energia até mesmo com uma temperatura constante.
Formado em Engenharia Elétrica e Física pela Universidade de Brasília, Balbi é autor de seis livros dirigidos ao ensino para o nível superior, incluindo temas que abordam Física Aplicada, Telecomunicações, Matemática Superior para Engenheiros Eletricistas, Eletromagnetismo e Materiais Elétricos.
Cultivo sustentável da cana-de-açúcar
Outro projeto desenvolvido no Brasil é a pesquisa da equipe da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), liderada pelo professor adjunto Luiz Antonio Correia Margarido. O projeto tem o objetivo de desenvolver uma forma sustentável para o cultivo da cana-de-açúcar, utilizando o plantio conjunto de três espécies florestais nativas: Guapuruvú (Schizolobium parahyba), Cedro (Cedrela fissilis) e Ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia).
Para que esta associação de espécies dê certo, o plantio da cana-de-açúcar tem de ser feito entre aléias (fileiras contínuas de espécies florestais nativas). Dessa forma, os efeitos negativos desta cultura serão extintos, sem que o processo de mecanização e colheita seja afetado.
Especialistas afirmam que a maneira mais eficiente de se diminuir o efeito estufa ainda é ampliar o plantio de árvores. “Estima-se que o País tenha mais de 6 milhões de hectares de cana-de-açúcar. Se a cada hectare tiver 50 novas árvores, o resultado poderá ser maior que qualquer área de reflorestamento já existente”, argumenta Margarido.
Outro ponto importante da proposta é que esta alteração no tradicional plantio da cultura da cana-de-açúcar irá gerar melhorias na qualidade do solo, pois estas árvores fertilizam o solo e favorecem a conservação da água. Além disso, tais espécies diminuem a incidência de pragas nos canaviais, pois aumenta a quantidade de insetos e pássaros que colaboram com sua extinção. Segundo Margarido, sua proposta ainda prevê uma nova fonte de renda para os agricultores, pois a madeira das espécies sugeridas é bastante apreciada comercialmente.
Com mestrado em Economia Agrária na Universidade de São Paulo (USP), Margarido é doutorado em Ecologia e Recursos Naturais na Universidade Federal de São Carlos e pós-doutorado em Avaliação Ambiental pela Agricultural University da Holanda.
Inscrições encerram dia 07 de abril
Para participar do Prêmio Fundação Altran é necessário inscrever um projeto viável relacionado ao tema “Redução dos níveis de CO2 na atmosfera: nosso desafio tecnológico!”. As inscrições, que poderão ser realizadas até 07 de abril de 2008 e são abertas a pesquisadores, profissionais, estudantes e empresas de todo o mundo ligados às áreas de Energia, Transporte, Construção, Indústria de Transformação, Aeronáutica etc.
O objetivo da Fundação Altran é incentivar idéias inovadoras em busca de soluções práticas e viáveis para os problemas do mundo moderno. “Hoje, o aquecimento global é uma das maiores preocupações mundiais. A única escolha é enfrentar a situação e descobrir a melhor forma para preservar o equilíbrio ecológico. Por isso, a Fundação Altran decidiu investir neste tema”, conta Patrick Dauga, presidente da Altran no Brasil.
Mais informações podem ser obtidas no site http://www.altran-foundation.org. Os brasileiros interessados em participar deverão solicitar orientações pelo email marketing@altran.com.br.
Fundada em 1982, na França, a Altran é líder no mercado europeu de Consultoria em Tecnologia e Inovação, destacando-se no setor como um dos maiores do mundo. A Altran emprega 17.500 colaboradores e fatura US$ 2.3 bilhões ao ano.
Entre as empresas que compõem o grupo Altran, destacam-se Arthur D.Little, Cambridge Consultants, Hilson Moran, Control Solutions, Media Aerospace, Pr(i)me, DCE Consultants, Praxis, Synectics e Segime.
A empresa está presente no Brasil desde 1999, com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Sob o comando de Patrick Dauga – executivo com mais de 20 anos de experiência na América Latina, Ásia, Europa e EUA –, as operações da companhia no Brasil envolvem quatro áreas complementares: Consultoria em Tecnologia e Inovação (Altran Technologies), Consultoria em Engenharia (Altran TCBR), Consultoria em TI (Altran CIS) e Consultoria Estratégica e Gestão (Arthur D.Little).
Alternativa de Comunicação
Ana Cássia Siqueira e Letícia Cardoso