Nesta terça-feira, dia 8 de abril, a praça Clarimundo Carneiro será o palco do projeto Na Porta da Casa, trazendo muita música popular brasileira na voz de Luis Dillah, que se apresenta das 19h às 22h. O projeto, parte do Programa Cidade da Música, é realizado pela Prefeitura de Uberlândia, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e conta com o apoio do Ministério da Cultura.
Luis Dillah é neto de violeiro, de quem herdou a viola e um gosto musical eclético. Pesquisador e compositor de músicas que exploram os ritmos mais densos da MPB, Dillah ganhou o mundo há muito tempo, desde que resolveu participar de festivais, encontros e outras violadas por aí a fora.
Com os festivais, ele adquiriu a experiência necessária para sobreviver e compor o quadro dos “independentes”. Conheceu toda a vanguarda musical do País, e pôde acelerar alguns processos internos, com projetos voltados para a arte e cultura do Brasil. No festival do Carrefour, por exemplo, o 1º lugar deu a Luis Dillah o seu primeiro disco, “Que nem eu”, que tem como diretor musical ninguém menos que Zuza Homem de Melo, primeiro feito em vinil (porque Dillah queria) e, depois, um belo CD (porque os amigos e o seu público queriam). Nesse mesmo festival, Chico Cezar ficaria com o 3º lugar e Jorge Vercilo figuraria como melhor intérprete. Participou do projeto Pixinguinha, como representante do Centro-Oeste brasileiro e foi feliz para o Sul, levando um pedaço de Brasil que poucos conhecem.
O som que Luis Dillah faz é moderno, arrojado, mas extremamente popular, regional, estranho, misturado, universal. E é desse estranho que ele gosta de falar, da mistura de raças, ritmos e maneiras. A ginga do Brasil dentro do Brasil.
Compositor inquieto, Dillah sempre contou com a presença de seu irmão e intérprete Edson Denizard, com quem inúmeras vezes dividiu os palcos. Suas composições já foram gravadas por grupos como Falamansa, Swing de Palha, Uakti e Tabinha, Trio Jirimum, e por nomes como Alexandre Az, Reco Bastos, Elton Ribeiro, Dinho Nascimento, Luis Salgado, entre outros. Trabalhou ao lado de Pena Branca como intérprete, violonista e contador de causo no show “Semente Caipira”, homônimo do CD, que ganharia o Grammy Latino em 2002. Dillah dirigiu, produziu, compôs, arranjou, tocou e cantou no CD “Batom Vermelho”, do grupo ForróQxote”, e que contou também, entre outras, com as participações da Banda de Pífanos de Caruaru, Cacau Arcoverde e Oswaldinho do Acordeon.
07/04/2008
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