quinta-feira, 3 de abril de 2008

Produtores de cana do Triângulo reclamam de alta carga tributária

Entre os produtores os deptutados (da esquerda para a direita) Getúlio Nevia (PMDB), Vanderlei Jangrossi (PP) e Fahim Sawan (PSDB) - Foto: Alair Vieira

A pesada carga tributária sobre o álcool e equipamentos agrícolas é o principal entrave para o crescimento da atividade sucroalcooleira no Estado. As queixas e sugestões de produtores, usineiros e representantes do setor foram apresentadas na noite desta quarta-feira (2/4/08), em Uberaba, durante audiência pública realizada pela Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
O Triângulo Mineiro responde atualmente por 79% da produção de cana no Estado, o equivalente a 12 milhões de toneladas por ano, e detém ainda 79% da produção de açúcar e 68% de álcool. Mas o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mais alto cobrado em Minas, levando-se em conta o de outros Estados, ameaça o negócio.

"A alíquota de ICMS em São Paulo é de 12%, Goiás abaixou para 15%, e Minas continua com 25%. O resultado é que o álcool combustível sai daqui para ser vendido 20% mais barato em São Paulo. Quem mora em Uberaba vai abastecer em Igarapava", lamentou o diretor da Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Campo Florido (Canacampo), Sílvio de Castro Cunha.

"O ICMS sobre máquinas agrícolas também é muito alto, e a mecanização da lavoura é irreversível. Por isso é preciso reduzir a carga destes produtos também", acrescentou Sílvio, que também é coordenador do II Concana, congresso internacional que terminou nesta quinta-feira (3), em Uberaba.

Já o produtor Agnelo Neves, da cidade de Frutal, queixou-se dos encargos sobre as microdestilarias. "Os produtores de cachaça artesanal pagam R$ 2 por litro vendido por conta do Selo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), além de 18% de ICMS. Um absurdo!", reclamou. O deputado Fahim Sawan (PSDB) considerou uma "vergonha" o fato de os motoristas de Uberaba serem obrigados a abastecer seus carros no Estado de São Paulo para aproveitar os preços mais em conta praticados nas cidades vizinhas.

Leia a matéria completa: http://www.almg.gov.br/not/bancodenoticias/Not_685002.asp

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