SETOR GRÁFICO COMEMORA O DIA 13/05 – DATA DO DECRETO DE D. JOÃO VI QUE INSTITUIU A IMPRENSA RÉGIA BRASILEIRA
Na contramão do mundo, indústria gráfica brasileira está em franco crescimento e é responsável por quase 1% do PIB nacional. Setor tem investido fortemente em tecnologia e desenvolvimento da mão-de-obra. Seu produto, hoje, se equipara aos melhores impressos do planeta. Para comemorar os 200 anos da Imprensa Régia – primeira casa impressora instalada no Brasil, com início de suas atividades graças à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808 –, a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) e Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) realizam em 13 de maio – data oficial da assinatura do decreto de criação – palestra com o diretor da Casa da Moeda, Carlos Roberto de Oliveira.
Durante o evento, conhecido como Bata-papo com a Tecnologia, o dirigente abordará o tema “A Evolução Tecnológica da Impressão do Papel Moeda no Brasil”. A criação da Imprensa Régia é o marco zero da indústria gráfica no país. E mesmo tendo chegado tardiamente, com 350 anos de atraso em relação à invenção de Gutenberg, o presidente da Abigraf Nacional, Mario César de Camargo, vê bons motivos para festejar o bicentenário:
“A indústria gráfica brasileira, ao contrário do que acontece no resto do mundo, está em franco crescimento. O faturamento cresce, as gráficas investem fortemente em tecnologia e em mão-de-obra, que também se amplia. Hoje, os nossos impressos se equiparam ao que há de melhor no mundo”, destaca.
As comemorações da Abigraf pelo bicentenário da indústria gráfica começaram no final de 2007. Durante um ano serão realizadas diversas atividades, inclusive a edição de um livro, uma copa de futebol e uma grande festa, em outubro, que encerrará as festividades.
Para o dia 13/05, além da palestra, a entidade também preparou uma exposição com painéis que reproduzem os impressos históricos mais importantes do país.
O evento acontece no auditório da ABTG (Rua Bresser, 2.315 – Mooca), a partir das 18h30.
Confirmações no telefone 11 2797-6700 ou pelo e-mail abtg@abtg.org.br.
Uma indústria em constante evolução Ao longo desses 200 anos, a indústria gráfica contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro. A crescente produção de impressos de alta qualidade nos segmentos de livros didáticos, livros em geral, revistas e jornais, ajudou na melhoria da educação e da cultura. Da mesma forma, as produções de embalagens e de material promocional têm sido igualmente importantes no favorecimento da comercialização de diversos setores da economia, colaborando para o aumento da demanda agregada e, conseqüentemente, para o aquecimento da economia. O parque gráfico nacional é composto por 19.550 empresas, que juntas empregam um contingente de cerca de 20.000 pessoas. A receita de vendas do setor em 2007 foi de R$ 17 bilhões. Sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) é de 0,82% e no PIB industrial, de 3,78%. Cerca de 90% dos estabelecimentos são de pequeno porte, com até 19 funcionários. Um dos grandes pleitos do setor junto às esferas políticas diz respeito à carga tributária, que representa importante entrave ao desenvolvimento pleno do setor. Essa causa, aliás, tem sido a maior luta do presidente da Abigraf em sua gestão, que finda no final deste mês (30/05). “Eu diria, como presidente de entidade patronal, que 50% do tempo passo defendendo o setor das investidas do governo para aumentar sua arrecadação. Não existe percepção alguma fora do setor produtivo em termos de redução de carga tributária. Quando se fala em reforma, como estão falando agora, eu tremo de pensar, porque sempre que o governo discute essa questão é para gerar aumento”, enfatiza Mário César. Sobre a Imprensa Régia A corte portuguesa, que fugia de Napoleão Bonaparte, trouxe em sua bagagem prensas e tipos móveis que originalmente seriam utilizados pelo governo em Lisboa. Criada em 13 de maio de 1808, por decreto do Príncipe Regente D. João VI, para imprimir todos os atos normativos e administrativos oficiais do governo, a Impressão Régia permitia a publicação de obras diversas, desde que em concordância com a censura. As numerosas edições da primeira casa impressora criaram uma demanda de leitura até então inexistente, estimulando o surgimento de novas editoras e tipografias, e determinando mudanças significativas no país. Entre 1808 e 1822, saíram dos prelos da Impressa Régia nada menos que 1.154 impressos, dos quais várias obras científicas e literárias de grande valor. É assim que estão registrados, há dois séculos, os fatos da história oficial do Brasil, entre eles a elevação do Brasil à categoria de Reino, a proclamação da Independência, a Lei do Ventre Livre, a abolição da escravatura, a proclamação da República, além dos historicamente mais recentes, como os Atos Institucionais que marcaram o período de regime militar e os que significaram a redemocratização.
Sistema Abigraf (Associação Brasileira da Indústria Gráfica)
www.abigraf.org.br
Assessoria de Imprensa: Ricardo Viveiros - Oficina de Comunicação
Jornalista responsável: Márcia Vilas Boas (MTb 36.171) - marciavb@viveiros.com.br
Assistente de Jornalismo: Danielle Rodrigues - danielle@viveiros.com.br
www.viveiros.com.br
maio/2008
www.abigraf.org.br
Assessoria de Imprensa: Ricardo Viveiros - Oficina de Comunicação
Jornalista responsável: Márcia Vilas Boas (MTb 36.171) - marciavb@viveiros.com.br
Assistente de Jornalismo: Danielle Rodrigues - danielle@viveiros.com.br
www.viveiros.com.br
maio/2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pela visita. Todo comentário é moderado.
Palavrões,ofensas e assemelhados não são aceitos, assim como textos fora do contexto do post e/ou com link para outro site.