Um passeio pelo parque Fernando Costa com o objetivo de aprendizado. A expozebu que reúne mais de 3.500 animais, que representam os melhores exemplares da genética nacional do zebu e é o centro das atenções de pecuaristas do mundo inteiro, serve também de palco para um projeto que estimula os estudantes e professores a pesquisar mais sobre tema da sustentabilidade.
Da sala de aula para os pavilhões e estandes os alunos inscritos no projeto Zebu na Escola devem inserir esta discussão nos trabalhos que farão para concorrer ao premio ofertado pelo Museu do Zebu, a entidade organizadora do projeto. O presidente do Museu, Hugo Prata, explica que o projeto nasceu para divulgar a trajetória das raças zebuínas no Brasil, o processo de produção da carne e do leite, desde o pasto até a mesa do consumidor e agora inclui a pecuária zebuína como instrumento de sustentabilidade dos sistemas agropecuários.
O assunto foi tema, inclusive do Simpósio Zebu: Pecuária Sustentável. Um dos palestrantes, o cientista Daniel Nespstad afirmou que os produtores brasileiros devem começar a discutir o assunto, além da produção de carne e leite, para que possam entrar nesse mercado de maneira organizada. A criação de mecanismos que valorizam os recursos naturais, reduzem as emissões de gases para a atmosfera e o desmatamento também foram abordados.
Como parte integrante desta discussão os alunos, além de visitarem os estandes dos pavilhões das raças zebuínas (Gir, Gir Mocha, Guzerá, Nelore, Nelore Mocha, Tabapuã, Sindi, Brahman e Indubrasil) passam por outros 12 estandes como o da Cemig, Ministério da Agricultura, Pista de Julgamento, pavilhão da pecuária sustentável e o do Codau. A autarquia montou em uma área de 120 metros quadrados um estande com o tema água, inserido em um projeto de educação ambiental para abordar a preservação dos recursos hídricos.
O estande localizado na entrada principal do Parque Fernando Costa, ao lado do estande de sustentabilidade da ABCZ foi projetado para recepcionar os alunos do projeto Zebu na Escola com vários recursos. A estória da Turma da Clarinha e o Ciclo da Água permeiam as ações. Um gibi foi produzido para contar a aventura de uma turma de gotinhas que caem do céu em forma de chuva, formam o rio Uberaba, passam pela Estação de Tratamento de Água (ETA), visitam a casa da amiguinha e dos vizinhos para apontar práticas de desperdício de água. As gotinhas vão parar na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e por fim, voltam para a atmosfera, no estado gasoso.
O gibi foi também transformado em um desenho animado de 5 minutos que prende a atenção dos pequenos com os efeitos de animação e trilha sonora. Para não deixar que as dicas da Turma da Clarinha sobre economia de água se percam o Codau criou ainda outros atrativos para os alunos.
Fiscal da água – A proposta é atrair a atenção do público infantil para a questão do uso racional de água. Uma carteirinha, produzida em PVC, com a imagem da personagem Clarinha, a mascote do projeto de educação ambiental, é entregue para as crianças que visitam o estande. O aluno é fotografado na hora e tem o seu nome e foto impresso na carteirinha.
O Blog – Ele também integra as ações de educação ambiental. Está programado para ser acessado através do site do Codau www.codau.com.br e servirá para troca de idéias sobre assuntos relacionados a sustentabilidade, uso racional de água, preservação do meio ambiente. Uma ferramenta moderna que vem de encontro com a proposta do site em divulgar o maior número de conteúdos próprios para pesquisa e links de entidades que trabalham com informações sérias e confiáveis sobre saneamento básico e recursos naturais.
O projeto Zebu na Escola receberá este ano um total de 8.500 alunos, dos três níveis escolares, de escolas de públicas, privadas, ONGs, APAE, Unidade de Atenção ao Idoso e faculdades. Os horários de visitação - das 8h às 11h e das 13h30 às 16h30.
Este ano a 7ª edição do Museu na Escola terá uma segunda fase, com a promoção do Concurso Cultural, antecipando do Dia do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, quando os participantes deverão elaborar trabalhos de educação ambiental (segundo o regulamento), após terem participado do projeto. O diferencial desta sétima edição fica por conta da premiação do professor, além da entidade educacional e dos alunos.
Edna Costa
Ascom Codau
URA 08.05.08
Edna Costa
Ascom Codau
URA 08.05.08
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