sábado, 15 de março de 2008

General Eliéser Girão Monteiro Filho

O comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, parlamentares federais e estaduais foram proibidos de acompanhar o ministro Mangabeira Unger em sua visita à Assembléia dos Tuxauas, realizada no Surumu.

Graças às atrapalhadas do governo federal em Roraima, que prosseguem sem controle, mais de 40% do território do Estado de Roraima se encontra sob a jurisdição, de fato, não de direito, do Conselho Indigenista de Roraima (CIR); da Agência Católica para o Desenvolvimento (CAFOD) - Igreja Católica da Inglaterra e do País de Gales; da Coordenadoria Ecumênica de Serviços (CESE) - Conselho Mundial de Igrejas; do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); da Comissão Pró-Yanomami (CCPY); da Agência Norueguesa de Cooperação para o Desenvolvimento (NORAD) - Ministério de Negócios Estrangeiros; do Greenpeace; do Instituto Socio-ambiental (ISA); da Oxfam e a Survival International dentre outras.

A demarcação de Terras Indígenas localizadas em áreas de fronteira e, coincidentemente, sobre enormes jazidas minerais, trazem à tona novamente a questão da criação e o reconhecimento das ‘nações indígenas’, defendida por diversas organizações e países estrangeiros. Sem sombra de dúvida, o nosso primeiro ‘Kosovo indígena’ iniciará por Roraima e se estenderá pelo Amazonas, resultando da união da TI Raposa-Serra do Sol, da TI Ianomâmi e ‘Cabeça do Cachorro’. Seria o coroamento de todo este imbróglio de ações nefastas de ONGs, da adoção do ‘Estado Plurinacional’, da ausência do estado nas terras indígenas, da total falta de ações coerentes por parte do governo ‘companheiro’ e de sua anuência à Convenção sobre os Direitos dos Povos Indígenas.

Dentro deste caos total, desta falta de princípios, caráter, dignidade e honra surge uma figura impressionante pela sua postura altiva, serena e patriótica: o General Eliéser Girão Monteiro Filho - muito digno comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Boa Vista - Roraima. Os regulamentos militares não me autorizam, como militar, criticar ou elogiar um superior hierárquico e por isso resolvo fazê-lo fora das lides castrenses como irmão maçom. Tive a honra e o privilégio de participar, com o General Monteiro, do Curso de Operações de Selva, em 1.999, no Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, onde ele, merecidamente, se classificou em 1° lugar.

Raras vezes temos tido a oportunidade, nestes tempos em que a omissão é a regra, de ver alguém que reaja com autoridade, com dignidade, com responsabilidade, tomando atitudes coerentes com os princípios da ética, da honra e do patriotismo. É bom saber, meu caro ir:. Monteiro que jovens brasileiros tenham, hoje, a oportunidade de verificar que existem ‘HOMENS’ como tu nesse país para que não caiam no desalento da nossa águia de Haia que chegou a dizer, certa feita, que: ‘De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.’

Coronel de engenharia Hiram Reis e Silva
(professor do Colégio Militar de Porto Alegre)
http://www.amazoniaenossaselva.com.br/
hiramrs@terra.com.br

Um comentário:

  1. Esse assunto tem de ser amplamente divulgado na mídia para que não ocorra a retirada dos que lá trabalhavam e vivem.
    Não é possível usar dois pesos e duas medidas, especialmente quando vemos PF e Força Nacional nada fazerem diante das criminosas atividades e ataques do MST e da Via Campesina.
    Brasileiros trabalhadores merecem proteção e não violência ou injustiça!
    Ou resgatamos a Justiça de fato e fazemos deste um grande país ou teremos décadas de miséria e violência pela frente!

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