Sair às ruas e não ter preguiça de pesquisar preços de medicamentos. Esse é, sem dúvida, o melhor instrumento para enquadrar os custos dos remédios ao orçamento de cada um. A dica é do Procon que está divulgando pesquisa de preços realizada por fiscais do órgão, em várias farmácias e drogarias durante o período de 04 a 14 do mês passado.
A pesquisa registrou variação de preços de até 96,33% como é o caso o medicamento Atenol. A caixa do medicamento de 50 mg, com dois blocos de 30 comprimidos tem um preço mínimo de R$ 12,79 e o máximo de R$ 25,11. Já com relação ao antiinflamatório Cataflam, 50 mg, caixa com 20 comprimidos revestidos, chegou a um preço mínimo de R$ 9,46 e o máximo de R$ 17,04, com uma variação de 80,13%.
O medicamento anti-convulsivo Tegretol 200g, caixa com dois blocos de 10 comprimidos pode ser encontrado ao preço de R$ 9,60, mas também está sendo comercializado ao preço de R$ 27,80.
“Existem diferenças que chegam a ser gritantes. Por isso é importante que o consumidor pesquise antes de adquirir os medicamentos”, destaca o chefe do Setor de Fiscalização do Procon, Gustavo Calçado.
Ele ainda ressalta como dica, a compra de medicamentos genéricos que possuem a mesma composição dos outros, produzem o mesmo efeito e são encontrados por preços bem mais acessíveis.
Gustavo Calçado ainda alerta aos consumidores quanto à compra de medicamentos com tarja vermelha (vendidos somente com receita médica) e com tarja preta (controlados cuja receita fica retida no estabelecimento comercial). Qualquer anormalidade na comercialização destes medicamentos o Procon deve ser acionado imediatamente.
Quanto à compra de remédios utilizando o cheque como forma de pagamento, o chefe do Setor de Fiscalização esclarece que, caso o estabelecimento não tenha explicitado no seu interior as regras para este tipo de pagamento, é proibido usar como critério o tempo mínimo de conta bancária. Caso contrário o consumidor pode também acionar o Procon.
Gustavo Calçado ainda orienta os consumidores quanto à venda fracionada de medicamentos, que desde 2005 foi permitida sua comercialização.
“Ainda hoje existem estabelecimentos que não praticam a venda fracionada, ou seja, comercializar apenas a dosagem necessária. Neste caso o consumidor pode nos procurar e fazer a denúncia. A permissão da venda fracionada é uma ratificação do Código do Consumidor”, explica ele.
A pesquisa de preços de medicamentos está à disposição dos consumidores através do site www.uberaba.mg.gov.br/procon e os consumidores podem entrar em contato com o órgão através do telefone 151 ou na sua sede na rua São Sebastião 322, no horário das 8h às 18h.
Prefeitura Municipal de Uberaba
Departamento de Comunicação - 15/01/08
Jorn. Donátila de Souza
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