28/01/2008
O Ministério do Meio Ambiente participa até 1º de fevereiro, da 16ª Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe, a ser realizada em Santo Domingo, capital da República Dominicana. O encontro será dividido em dois momentos: em segmento preparatório, reunindo especialistas ambientais, entre domingo (27) e terça-feira (29); e em segmento ministerial, entre quarta-feira (30) e sexta-feira (1º de fevereiro). Em pauta, quatro grandes eixos temáticos definidos em reuniões preparatórias anteriores: o manejo integrado de ecossistemas; as mudanças climáticas; a transversalidade de políticas ambientais; e a governança ambiental internacional.
O Departamento de Educação Ambiental (DEA) do MMA estará presente ao encontro com o objetivo específico de propor que o Brasil seja o próximo país a assumir a coordenação do Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental (Placea), lançado em 2005, na última Reunião do Foro de Ministros de Meio Ambiente da América Latina e do Caribe. O momento é oportuno, pois o mandato da Venezuela, último país-coordenador, expirou em 2007. Caso a proposta seja aceita, a coordenação do Placea, no período 2008-2010, seria exercida pelo Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).
Uma carta foi enviada pelo DEA aos chefes dos ministérios de Meio Ambiente dos países participantes. Nela, o diretor do departamento, professor Marcos Sorrentino, reitera a importância do Placea como instrumento de cooperação, integração e fortalecimento regional. O diretor expõe também alguns dos fatores que validam a disposição brasileira de coordenar o programa - como a implementação descentralizada e participativa da Política e do Programa Nacional de Educação Ambiental, que resultou na proposição do sistema Nacional de Educação Ambiental; a experiência adquirida por meio de conexões estabelecidas com os países africanos de língua portuguesa; a organização da quinta edição do Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental; e a participação em eventos e espaços internacionais de recomendação e tomada de decisão na área das políticas ambientais e da educação ambiental.
Na carta, Sorrentino reitera que o diálogo democrático com os países envolvidos é prioridade na proposta brasileira de coordenação do Placea, e sugere algumas ações para uma possível gestão brasileira - entre elas, intensificar a legitimidade política do Placea em todo o mundo; e, na América Latina e Caribe, fortalecer e potencializar as redes de diálogo entre educadores ambientais da região; atualizar o exame sobre o estado da arte da educação ambiental nos países envolvidos; articular em âmbito regional a implementação da Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, de acordo com a identidade latino-americana da educação ambiental; e participar das instâncias decisórias sobre políticas e programas internacionais em educação ambiental representando a região, por exemplo.
ASCOM/MMA
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