sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Levantamento aponta índice de infestação larvária do mosquito da dengue em Araguari


Edilvo Mota lembra que não existe vacina contra a dengue e que a prevenção é o melhor cuidado - Foto: Assessoria de Imprensa

A Secretaria de Saúde de Araguari divulgou hoje (18), os números apresentados pelo Levantamento do Índice Rápido do aedes aegypti (LIRAa), que aponta índice médio de infestação predial de 1,32%, o que representa 0,32% acima do preconizado pelo Ministério da Saúde.

O levantamento realizado entre os dias 2 e 4 de janeiro, apontou os bairros com maior incidência de focos do mosquito transmissor da dengue. A região com maior índice é composta dos bairros Santiago, Panorama, Jóquei Clube, Miranda, Paraíso, Sibipiruna, Rosário e Alvorada, com 1,8% de infestação predial. Em seguida, com índice de 1,7%, está a região dos bairros Millennium, Aeroporto, Gutierrez, Santa Helena, Maria Eugênia, Brasília e Fátima. Os bairros do Bosque, Amorim, Novo Horizonte e Centro aparecem em terceiro lugar com índice de infestação predial de 1,4%. A região que puxou o índice médio para baixo, com 0,4% de infestação predial é composta pelos bairros dos Industriários, Goiás, Goiás Parte Alta, Alan Kardec, São Sebastião, São Judas, Vieno, São João e Independência.

De acordo com Edilvo Mota, a equipe de controle realiza um trabalho diário de vigilância e, periodicamente, executa o LIRAa para definir as ações que permitem controle mais eficaz do mosquito aedes aegipty. “O levantamento apresentou índice superior ao de segurança admitido pelo Ministério da Saúde. Não há motivos para pânico, entretanto, recomendamos que as pessoas dobrem os cuidados, mantendo vasos de plantas sob vigilância, caixas d’água tampadas, quintais livres de recipientes que possam acumular água. Converse com seus vizinhos para criar uma rede de conscientização sobre a importância da prevenção”, alertou o secretário.

Durante o período chuvoso a Secretaria de Saúde redobra a atenção para evitar aumento do número de criadouros do mosquito transmissor da dengue. “Os agentes fazem um trabalho rotineiro e cuidadoso, no entanto, precisamos da conscientização da população, que tem certa dificuldade em assimilar ou colocar em prática os cuidados necessários de prevenção. Tanto que os criadouros mais comuns são encontrados em frascos com água, tambores, pneus, caixas d’águas, bebedouros de animais e vasos de plantas, dentro dos domicílios. Nunca é demais lembrar dos riscos da dengue para a saúde da coletividade e que não existe vacina contra essa doença”, comentou Edilvo Mota.

18/01/2008
Enivaldo Silva
Assessoria de Comunicação e Imprensa
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