Polícia Civil de Uberlândia tem mais um delegado geral

O delegado regional adjunto da 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Uberlândia, Gilmar Souza Freitas, foi promovido a delegado geral de Polícia. O cargo é o mais alto na hierarquia da instituição policial mineira.

A nomeação foi publicada no “Minas Gerais” no último sábado, dia 19, e saiu no Boletim Interno da Polícia Civil, ontem, dia 22.

Gilmar Souza Freitas é natural de Prata e ingressou na Polícia Civil em 1987, mediante concurso público para delegado de Polícia.
Trabalhou em Araguari e Belo Horizonte e em Uberlândia. Em 2006, assumiu a delegacia regional adjunta. Dentre as delegacias que presidiu se destacam a de Furtos e Roubos e Operações Especiais.

O novo delegado geral de Polícia atuou na elucidação de diversos crimes de repercussão nacional, ocorridos em Uberlândia, dentre eles: seqüestros, latrocínios e assaltos a bancos. Um dos casos policiais elucidados por ele e sua equipe é, inclusive, hoje é referência de ensino e pesquisa na área de investigação.

O episódio, também, foi transformado em livro. Na década de 90, o então promotor de Justiça, Tibúrcio Delbis, de Uberlândia, escreveu a obra: “Homicídio Sem Cadáver”, a partir do trabalho policial desenvolvido pelo delegado. Trata-se do desaparecimento de uma mulher, em Uberlândia, cujo cadáver nunca foi encontrado.

O então promotor de Justiça acompanhou todo o trabalho policial e conseguiu levar o acusado do crime ao Tribunal do Júri. O réu foi condenado, se transformando num dos primeiros casos do País em que o acusado do delito é levado a julgamento a partir das provas consubstanciadas, mesmo tendo o cadáver não sido encontrado.

Agora a 16ª Delegacia Regional de Polícia Civil conta com dois delegados gerais: o outro é Élvio Bertoni, delegado regional.

Imprensa_16a.DRPC
Pedro Popó
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