Empresa incubada na Universidade Federal de Uberlândia usa saliva para medir estresse causado por exaustão física e mental (foto: Miguel Boyayan)
20/02/2008
Por Marcos de Oliveira
Pesquisa FAPESP – A sempre indesejável picada de agulha pode desaparecer para certos tipos de diagnóstico ao ser trocada por uma pequena porção de saliva, num procedimento menos invasivo e sem dor se comparado aos exames de sangue.
20/02/2008
Por Marcos de Oliveira
Pesquisa FAPESP – A sempre indesejável picada de agulha pode desaparecer para certos tipos de diagnóstico ao ser trocada por uma pequena porção de saliva, num procedimento menos invasivo e sem dor se comparado aos exames de sangue.
A saliva está cotada para uma série de usos, em testes já comercializados ou em estudo, em vários países, para identificar hormônios, câncer e mais recentemente medir o nível de estresse. No Brasil, a empresa Probiotec, instalada no Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras (Ciaem) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Minas Gerais, está prestes a iniciar a produção de kits utilizando a saliva como fonte para diagnóstico.
A empresa, que também faz parte do Arranjo Produtivo Local (APL) de Biotecnologia do Triângulo Mineiro, foi fundada pelo professor Foued Salmen Espindola, do Instituto de Genética e Bioquímica da UFU e dois biólogos que concluíram o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Genética e Bioquímica da instituição, Leonardo Gomes Peixoto e Rogério de Freitas Lacerda.
Os primeiros e comprovados produtos que eles pretendem comercializar, assim que saírem os registros na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são dois kits que utilizam a saliva como fonte de biomarcadores do exercício físico e do estresse psicológico, principalmente em situações ligadas ao esporte.
“Nós usamos a dosagem de proteína total da saliva e a atividade da enzima alfa-amilase salivar”, diz Espindola. Um dos objetivos do desenvolvimento destes kits é oferecer uma simplificação, com inovação tecnológica, para determinar o limiar anaeróbico que é definido pela relação do consumo de oxigênio e o aumento contínuo do lactato sangüíneo durante um teste de exercício físico como o teste de esteira ou de bicicleta ergométrica.
A medida desse limiar de lactato é importante na fisiologia do exercício, na medicina esportiva, na educação física e para atletas de várias modalidades esportivas. “Esse limiar pode ser também determinado pela análise da saliva. Desse modo, podemos oferecer um diagnóstico bioquímico de adaptação metabólica e da resistência à fadiga.”
Clique aqui para ler o texto completo na edição de fevereiro de Pesquisa FAPESP.
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