Festival Internacional de Linguagem Eletrônica – FILE 2008 apresenta este ano o projeto “Se Liga”, com 323 obras produzidas por 206 artistas de 30 países
Obras exibidas simultaneamente nas duas cidades vão conectar os públicos à evolução do universo artístico eletrônico-digital
São Paulo, fevereiro de 2008 – Numa iniciativa inédita, o Santander Cultural e o Oi Futuro realizam o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica 2008, que este ano conectará pela primeira vez duas capitais com mostras simultâneas: uma em Porto Alegre, 20 de fevereiro a 20 de abril, e outra no Rio de Janeiro, 27 de fevereiro a 30 de março. Além dos trabalhos inéditos, as mostras trazem a evolução das produções artísticas no campo das artes eletrônicas e digitais desde 2000.
Obras exibidas simultaneamente nas duas cidades vão conectar os públicos à evolução do universo artístico eletrônico-digital
São Paulo, fevereiro de 2008 – Numa iniciativa inédita, o Santander Cultural e o Oi Futuro realizam o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica 2008, que este ano conectará pela primeira vez duas capitais com mostras simultâneas: uma em Porto Alegre, 20 de fevereiro a 20 de abril, e outra no Rio de Janeiro, 27 de fevereiro a 30 de março. Além dos trabalhos inéditos, as mostras trazem a evolução das produções artísticas no campo das artes eletrônicas e digitais desde 2000.
O FILE é a maior mostra sobre o universo eletrônico-digital da América Latina, uma iniciativa brasileira criada em 2000 e que, pela primeira vez, ocorre no Sul do País. As mostras somarão 323 obras e instalações de 206 artistas de 30 países. A preocupação com o meio-ambiente, o consumismo e o papel do homem no novo século estão entre os temas explorados pelos artistas, em obras que abrangem webart, netart, vida artificial, hipertexto, animação computadorizada, realidade virtual e software art, além de games, filmes interativos, e-videos e panoramas digitais (fotos 360º).
Conectado à rede das importantes produções mundiais do gênero, o festival tem o objetivo de promover e estimular as expressões estéticas produzidas no cenário da cultura eletrônica e digital. Este ano, o festival apresenta o projeto “Se Liga”: um convite para que os públicos se conectem à Internet, ao mundo virtual, às cidades onde as mostras ocorrem, às novas formas de arte, enfim, à tecnologia do século XXI. Esta edição traz trabalhos de artistas da Bélgica, Venezuela, Argentina, França, Estados Unidos, Áustria, Reino Unido, Itália, Canadá, Eslováquia, Turquia, Alemanha, República Tcheca, Espanha, Portugal, Austrália, Dinamarca, México, Estônia, Coréia do Sul, além de mais de duas dezenas de artistas brasileiros.
Liliana Magalhães, superintendente do Santander Cultural, destaca a importância e a necessidade do Brasil se inserir no contexto mundial das novas mídias e tecnologias incluídas na produção artística contemporânea, daí a iniciativa de realizar o FILE 2008 pela primeira vez em Porto Alegre para iniciar a temporada de artes visuais e em sintonia com o Rio.
“Desde a abertura do Santander Cultural, em 2001, promovemos mostras que refletem as tendências da arte no mundo virtual. Realizamos projetos relevantes como a mostra internacional Hiper Relações Eletrodigitais em parceria com o Instituto Sérgio Motta, em 2004, e outros que hoje estão em franca expansão, como o Telecentro, um centro de inclusão digital instalado no Santander Cultural, em parceria com a Prefeitura de Porto Alegre. Este ano, com a parceria com o FILE e o Oi Futuro, ampliamos esse debate, levando simultaneamente aos públicos de Porto Alegre e do Rio”, relata Liliana.
Destaques do FILE 2008
Entre as obras que serão apresentadas no festival, destacam-se trabalhos inéditos e os que serão apresentados simultaneamente em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, “ligados” pela Internet.
Instalações apresentadas simultaneamente em Porto Alegre e no Rio de Janeiro
Cícero Silva e Marcos Khoriati (Brasil) - O projeto “GPSarte” propõe transformar as representações das cidades por meio da intervenção criativa dos visitantes da mostra nos mapas digitais (do Google Maps) de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. O visitante instala em seu celular o software especial desenvolvido pelos artistas, que captura o sinal de até 12 satélites ao mesmo tempo e rastreia a posição da pessoa. Cada passo gera um traço no mapa da cidade. Portanto, seu trajeto formará imagens sobre os mapas, transformando o visitante num “artista digital”. As imagens ou rotas criadas poderão ser pintadas pelos próprios visitantes no computador, por meio de cadastro no site dos artistas, e poderão ser exibidas nas mostras das duas cidades.
Destaques do FILE 2008
Entre as obras que serão apresentadas no festival, destacam-se trabalhos inéditos e os que serão apresentados simultaneamente em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, “ligados” pela Internet.
Instalações apresentadas simultaneamente em Porto Alegre e no Rio de Janeiro
Cícero Silva e Marcos Khoriati (Brasil) - O projeto “GPSarte” propõe transformar as representações das cidades por meio da intervenção criativa dos visitantes da mostra nos mapas digitais (do Google Maps) de Porto Alegre e do Rio de Janeiro. O visitante instala em seu celular o software especial desenvolvido pelos artistas, que captura o sinal de até 12 satélites ao mesmo tempo e rastreia a posição da pessoa. Cada passo gera um traço no mapa da cidade. Portanto, seu trajeto formará imagens sobre os mapas, transformando o visitante num “artista digital”. As imagens ou rotas criadas poderão ser pintadas pelos próprios visitantes no computador, por meio de cadastro no site dos artistas, e poderão ser exibidas nas mostras das duas cidades.
Cícero Silva é professor e pesquisador de mídias e arte digital. Fundou, junto com Marcos Khoriati, o site GPSface. Atualmente é pesquisador no Center for Research in Computing and the Arts na Universidade da Califórnia em San Diego (CRCA/UCSD) na área de mobilidade e interatividade. É mestre e doutor em Comunicação e Semiótica e foi Visiting Scholar na UCSD (2007) e na Brown University (2005). Marcos Khoriati é analista de sistemas e pesquisador na área de TI. Atua na área de tecnologia há mais de 15 anos. Já desenvolveu sistemas interativos para celulares para empresas como a Nokia, entre outras.
Ernesto Klar (EUA/Venezuela) - “Convergenze Parallele” é uma instalação audiovisual em que o visitante pode espalhar partículas de pó num feixe de luz. As partículas são localizadas, visualizadas e sonorizadas em tempo real por um sistema de software customizado. Essa instalação de Klar reage a movimentos no ar no espaço expositivo, permitindo ao espectador ver e “ouvir o movimento” ampliado das partículas de pó. A sonorização varia de acordo com a trajetória das partículas no feixe de luz. Ernesto Klar é um artista de mídia e som baseado em Nova York e leciona na Parsons The New School For Design. Seus trabalhos foram apresentados em Eyebeam, Chelsea Art Museum, BAP Lab Festival em Nova York, ICA em Boston, e CCCB em Barcelona, entre outros locais.
Leonardo Solaas (Argentina) – “Dreamlines” é uma experiência visual não-linear e interativa. Num terminal de computador, o usuário digita uma ou mais palavras que definem um sonho que ele gostaria de sonhar. O sistema procura na Internet imagens relacionadas e gera uma pintura onírica, que muda constantemente. Os elementos se fundem na tela num processo análogo à memória e à livre associação. Leonardo Solaas estudou filosofia, foi artesão e é autodidata em tudo relacionado à programação, mídia arte e tecnologia. Vive em Buenos Aires e já foi agraciado com o prêmio mais significante em artes de novas mídias da Argentina, o Premio do Museo de Arte Moderno - Fundación Telefónica.
Márcio Ambrósio (Brasil) – “OUPS!” nasceu da vontade do artista de misturar novas tecnologias e animação clássica em uma forma lúdica e artística. Cada seqüência animada tem um roteiro, mas o visitante pode interagir e se transformar em um ator da história. Basta ele entrar num local definido da instalação para se ver integrado num cenário de animações que seguem seus movimentos. Ele se encontra imerso em um universo criativo de imagens e sons. O brasileiro formado em Design Industrial atuou em várias áreas antes de se dedicar à arte. Foi publicitário, grafista e já assinou a produção e pós-produção de animações, que concorreram em festivais. Mas foi em 1999 que Ambrósio aprofundou seus conhecimentos em animação, participando de workshops em Bruxelas, na Bélgica. Desde 2004, ele trabalha no coletivo zzzmutations, onde produz curtas-metragens de animação e desenvolve projetos experimentais.
Rafael Beznos (Brasil) – “Dreamloading” é uma instalação que utiliza a tecnologia do touch screen (toque na tela), aliada à programação de vídeos e animações integradas ao som. Ao tocar na tela, os movimentos dos visitantes se transformam em desenhos. Segundo o artista, o resultado é uma videocenografia que completa as imagens projetadas como plano de fundo.
Obras inéditas do FILE POA
Márcio Ambrósio (Brasil) – “OUPS!” nasceu da vontade do artista de misturar novas tecnologias e animação clássica em uma forma lúdica e artística. Cada seqüência animada tem um roteiro, mas o visitante pode interagir e se transformar em um ator da história. Basta ele entrar num local definido da instalação para se ver integrado num cenário de animações que seguem seus movimentos. Ele se encontra imerso em um universo criativo de imagens e sons. O brasileiro formado em Design Industrial atuou em várias áreas antes de se dedicar à arte. Foi publicitário, grafista e já assinou a produção e pós-produção de animações, que concorreram em festivais. Mas foi em 1999 que Ambrósio aprofundou seus conhecimentos em animação, participando de workshops em Bruxelas, na Bélgica. Desde 2004, ele trabalha no coletivo zzzmutations, onde produz curtas-metragens de animação e desenvolve projetos experimentais.
Rafael Beznos (Brasil) – “Dreamloading” é uma instalação que utiliza a tecnologia do touch screen (toque na tela), aliada à programação de vídeos e animações integradas ao som. Ao tocar na tela, os movimentos dos visitantes se transformam em desenhos. Segundo o artista, o resultado é uma videocenografia que completa as imagens projetadas como plano de fundo.
Obras inéditas do FILE POA
Além da obra de Cícero Silva e Marcos Khoriati, a instalação Jump! de Yacine Sebti é apresentada pela primeira vez no País.
Yacine Sebti (Bélgica) - "Jump!" é uma instalação que convida o visitante a estabelecer um diálogo com sua própria imagem, de uma forma lúdica. Para participar, ele deve seguir algumas regras do jogo. A primeira é "Pule para ser gravado". Ao entrar na instalação, o visitante encontra sua imagem espelhada sobre a imagem de uma multidão de pessoas que pulam todas juntas. A partir daí, ele poderá interferir nesta imagem: enquanto pula, ele lentamente desloca os pulos dos visitantes anteriores. Além desse aspecto lúdico, este trabalho oferece ao visitante uma criação visual do espaço: o seu corpo se torna o pincel da tela animada. Yacine é artista programador premiado e realiza vídeos instalações interativos desde 2003. Também participa de projetos de dança, teatro e música com suas obras.
Outros destaques do FILE POA
Yacine Sebti (Bélgica) - "Jump!" é uma instalação que convida o visitante a estabelecer um diálogo com sua própria imagem, de uma forma lúdica. Para participar, ele deve seguir algumas regras do jogo. A primeira é "Pule para ser gravado". Ao entrar na instalação, o visitante encontra sua imagem espelhada sobre a imagem de uma multidão de pessoas que pulam todas juntas. A partir daí, ele poderá interferir nesta imagem: enquanto pula, ele lentamente desloca os pulos dos visitantes anteriores. Além desse aspecto lúdico, este trabalho oferece ao visitante uma criação visual do espaço: o seu corpo se torna o pincel da tela animada. Yacine é artista programador premiado e realiza vídeos instalações interativos desde 2003. Também participa de projetos de dança, teatro e música com suas obras.
Outros destaques do FILE POA
Andrew Hieronymi (EUA) – “MOVE” é uma instalação que usa visão computadorizada e interação do corpo. Os participantes experimentam seis tipos diferentes de ações: Pule, Evite, Persiga, Arremesse, Esconda-se e Pegue, numa interação com imagens de formas geométricas como círculos e retângulos. Cada um dos seis módulos oferecem uma interação individual ao visitante, que corresponde às ações comuns feitas por avatares em games. O trabalho recente de Hieronymi se concentra nos limites entre jogos e arte em ambientes físicos. Mestre em Design/Artes de Mídia pela University of Califórnia, Los Angeles – UCLA, sua criação foi exibida em Future Play (Michigan), Microwavefest (Hong Kong), Media_city (Coréia), Chiangmai (Tailândia) e CTheory (Nova York), além de edição anterior do FILE (Brasil).
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti (Brasil) - “Piso”, também apelidada de “Onda”, é a maior instalação da mostra de Porto Alegre. Com 25 metros de comprimento, é formada por um piso metálico que se desloca quando alguém pisa em uma de suas extremidades. Portanto, a instalação tem também uma interface interativa, desenhada para transferir dados de força e de movimento na relação humano-humano e na relação humano-espaço-tempo. Os visitantes podem sentar, deitar ou surfar na “onda” dos artistas brasileiros. Vale destacar que no FILE POA, a obra ficará exposta até 19 de março. Uma nova instalação, a “File Screening”, com obras audiovisuais produzidas digitalmente, a substituirá na segunda fase.
Rejane Cantoni é artista e pesquisadora de sistemas de informação, mestre e doutora de Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica – PUC de São Paulo, mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pela Universidade de Genebra e pós-doutora do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão pela Universidade de São Paulo - USP. Leonardo Crescenti é artista e arquiteto pela USP. Investiga e desenvolve projetos em várias mídias e suportes, além de atuar como fotógrafo e diretor de fotografia, com prêmios importantes nesta área, incluindo do Festival de Cannes.
FILE Symposium
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti (Brasil) - “Piso”, também apelidada de “Onda”, é a maior instalação da mostra de Porto Alegre. Com 25 metros de comprimento, é formada por um piso metálico que se desloca quando alguém pisa em uma de suas extremidades. Portanto, a instalação tem também uma interface interativa, desenhada para transferir dados de força e de movimento na relação humano-humano e na relação humano-espaço-tempo. Os visitantes podem sentar, deitar ou surfar na “onda” dos artistas brasileiros. Vale destacar que no FILE POA, a obra ficará exposta até 19 de março. Uma nova instalação, a “File Screening”, com obras audiovisuais produzidas digitalmente, a substituirá na segunda fase.
Rejane Cantoni é artista e pesquisadora de sistemas de informação, mestre e doutora de Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica – PUC de São Paulo, mestre em Visualização e Comunicação Infográficas pela Universidade de Genebra e pós-doutora do Departamento de Cinema, Rádio e Televisão pela Universidade de São Paulo - USP. Leonardo Crescenti é artista e arquiteto pela USP. Investiga e desenvolve projetos em várias mídias e suportes, além de atuar como fotógrafo e diretor de fotografia, com prêmios importantes nesta área, incluindo do Festival de Cannes.
FILE Symposium
Como parte das atividades paralelas do FILE POA, o Santander Cultural realiza o FILE Symposium, um ciclo de palestras e debates nos dias 20 e 21 de fevereiro, às 19 horas. A cada dia, o encontro reunirá três artistas que falarão sobre suas obras e pesquisas e debaterão com o público sobre arte digital.
Os brasileiros Christus Nóbrega e Márcio Ambrósio e o belga Yacine Sebti falam no primeiro dia, mediados por Diana Domingues, pesquisadora da Universidade Federal de Caxias do Sul - UFCS. No segundo dia, o artista gaúcho Leandro Selister coordena o debate com Rafael Beznos, do Brasil, Leonardo Solaas, da Argentina e Ernesto Klar, dos Estados Unidos.
Obras inéditas no Rio de Janeiro
Obras inéditas no Rio de Janeiro
O FILE RIO apresentará nove obras inéditas, entre elas:
Jed Berk (EUA) - Na instalação “Transitional Species” o artista levanta discussões sobre a preservação do meio-ambiente. Com ajuda de um terminal computadorizado, o visitante pode criar novas espécies de animais, misturando diversas imagens de arquivo. As imagens são projetadas em um habitat novo, criado especialmente para que esses animais vivam em harmonia.
Loodik (Brasil) - Loodik é, na verdade, o nome de um estúdio de criação formado pelos paulistanos André Perrotta, Erico Cheung e Luis Stateri. Na instalação “Time-Flower”, eles brincam com a necessidade humana de transformar seu ambiente. Enquanto uma flor desabrocha em uma imagem que está sendo projetada, o visitante pode interferir no processo e, apenas com o movimento de suas mãos no ar, pode arrancar pétalas e transformar totalmente a planta.
Outros destaques do FILE RIO
Julie Freeman (Reino Unido) - “The Lake”, uma obra pioneira de arte digital foi instalada na Tingrith Fishery no verão de 2005. A obra usa hidrofones, software customizado e tecnologia avançada para acompanhar peixes com etiquetas eletrônicas no Fringe Lake circular, e traduz seus movimentos numa experiência audiovisual em tempo real. Os visitantes poderão perceber o comportamento dos peixes através de sons e imagens.
Alexa Wright (Reino Unido) - “Alter Ego” é uma instalação baseada numa tela onde o usuário interage com o que parece ser a sua própria imagem no espelho, mas é, na realidade, um avatar (um boneco virtual) que adquire as características faciais do usuário e que assume as caretas que o visitante faz. Alexa é uma artista que trabalha com fotografia e mídias digitais interativas, sendo também colaboradora do cientista Alf Linney em instalações que apresentam a convergência entre o “real” e o “virtual”.
Sobre o FILE
Jed Berk (EUA) - Na instalação “Transitional Species” o artista levanta discussões sobre a preservação do meio-ambiente. Com ajuda de um terminal computadorizado, o visitante pode criar novas espécies de animais, misturando diversas imagens de arquivo. As imagens são projetadas em um habitat novo, criado especialmente para que esses animais vivam em harmonia.
Loodik (Brasil) - Loodik é, na verdade, o nome de um estúdio de criação formado pelos paulistanos André Perrotta, Erico Cheung e Luis Stateri. Na instalação “Time-Flower”, eles brincam com a necessidade humana de transformar seu ambiente. Enquanto uma flor desabrocha em uma imagem que está sendo projetada, o visitante pode interferir no processo e, apenas com o movimento de suas mãos no ar, pode arrancar pétalas e transformar totalmente a planta.
Outros destaques do FILE RIO
Julie Freeman (Reino Unido) - “The Lake”, uma obra pioneira de arte digital foi instalada na Tingrith Fishery no verão de 2005. A obra usa hidrofones, software customizado e tecnologia avançada para acompanhar peixes com etiquetas eletrônicas no Fringe Lake circular, e traduz seus movimentos numa experiência audiovisual em tempo real. Os visitantes poderão perceber o comportamento dos peixes através de sons e imagens.
Alexa Wright (Reino Unido) - “Alter Ego” é uma instalação baseada numa tela onde o usuário interage com o que parece ser a sua própria imagem no espelho, mas é, na realidade, um avatar (um boneco virtual) que adquire as características faciais do usuário e que assume as caretas que o visitante faz. Alexa é uma artista que trabalha com fotografia e mídias digitais interativas, sendo também colaboradora do cientista Alf Linney em instalações que apresentam a convergência entre o “real” e o “virtual”.
Sobre o FILE
O FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - é uma organização cultural sem fins lucrativos, que tem por meta divulgar e desenvolver as artes, tecnologias e pesquisas científicas, por meio de exposição, debates, palestras e cursos. O Festival promove anualmente no Brasil um ponto de encontro de profissionais das área das artes e das novas mídias internacionais.
O FILE contribui para uma reflexão atual sobre as principais questões do universo eletrônico-digital contemporâneo, reunindo trabalhos de webart, netart, vida artificial, hipertexto, animação computadorizada, teleconferência em tempo real, realidade virtual, software art, além de games, filmes interativos, e-videos, panoramas digitais (fotos 360) e instalações de arte eletrônica e robótica, em salas interativas e imersivas.
Sobre o Santander Cultural
O Santander Cultural é uma instituição vinculada ao Banco Santander no Brasil, voltado à integração e à difusão da diversidade das linguagens e dos conteúdos artístico-culturais, comprometido com a cultura contemporânea, com o conhecimento e com o desenvolvimento sócio-econômico.
Atua nos campos das artes visuais, da música, do cinema e da reflexão, preocupado com a inserção dos diversos segmentos sociais, em parcerias com as áreas de produção cultural brasileira e internacional.
Em seis anos de atuação, o Santander Cultural apresentou 17 grandes mostras de artes visuais, milhares de exibições de filmes, festivais, seminários e cursos, e centenas de shows musicais, workshops e masterclasses. As ações educativas, especificamente, tiveram, no período, a participação de cerca de 300 mil estudantes e professores.
Em parceria com uma rede de 945 instituições, o Santander Cultural promove a cultura, a educação e a cidadania a partir de Porto Alegre, em sintonia com a pauta dos principais movimentos sócio-culturais mundiais, com ênfase na responsabilidade social e em busca da sustentabilidade.
Sobre o Oi Futuro
O Oi Futuro é o instituto responsável pelas ações de responsabilidade social do Oi. Atua em dois eixos: educação e cultura. E está presente em várias cidades do país, democratizando o acesso ao conhecimento, incentivando a criação artística, valorizando a diversidade cultural brasileira e investindo na tecnologia de ponta para acelerar e promover o desenvolvimento. São mais de dois milhões de pessoas beneficiadas através dos projetos Tonomundo, Oi Kabum! Escolas de Arte e Tecnologia, Geração Oi, Conecta, Novos Brasis, Patrocínios Culturais Incentivados e do espaço cultural também denominado Oi Futuro. Assim, Oi Futuro reafirma sua crença na educação e na cultura como fatores de transformação social, reconhecendo seu compromisso de inserir um número cada vez maior de brasileiros no mapa da cidadania.
SERVIÇO
FILE POA - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Local: Santander Cultural, Rua Sete de Setembro, 1028
ABERTURA PARA CONVIDADOS: 19 de fevereiro, às 19h30
Data: de 20 de fevereiro a 20 de abril de 2008
Horário: Segunda à sexta-feira das 10h00 às 19h00 Sábados, domingos e feriados das 11h00 às 19h00
Entrada franca
Agendamento de VisitasTel.: (51) 3287-5940, de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 16h00
FILE RIO - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica
Local: Oi Futuro - Rua Dois de Dezembro, 63 - Flamengo
ABERTURA PARA CONVIDADOS: 26 de fevereiro, às 19h30
Data: de 27 de fevereiro a 30 de março de 2008
Horário: de terça a domingo das 11h00 às 20h00
Informações: (21) 3131-3060
Entrada franca
www.file.org.br
File
Eliane Weizmann – 11 36633381/ 11 92282420
filepress@hotmail.com
Santander Cultural
Em Porto Alegre
Relações com a Imprensa
Tel. 51 3287.5523 / 5721
E-mail: imprensasul@santander.com.br
Em São Paulo
Lide Comunicações
Heloísa Ribeiro / Otávio Almeida / Marco Dabus
(11) 6011.1612 / 6011.1615 / 6011- 1617
heloisa03@lide.com.br / otavio03@lide.com.br / mdabus03@lide.com.br
Oi Futuro
Marcio Batista
Oi Fixo: 31- 21- 3131-3095
Oi: 31-21- 8746-7862
marcio.batista@oifuturo.org.br Maria Fernanda de Freitas Oi Fixo: 31-21- 3131-2517Oi: 31-21-8727-5785 mariafernanda.freitas@oi.net.br
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