sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Trotes continuam provocando transtornos para o Samu

Funcionando desde o dia 20 de julho, o Samu vem superando as expectativas, mas o secretário lamenta a falta de consciência ainda de alguns cidadãos

Os atendimentos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – 192) não se restringem apenas a socorro às vítimas, sendo que o serviço conta com uma equipe médica que monitora a pessoa do horário da chamada no 192, até a chegada da equipe no local. “Às vezes, nem há a necessidade de a equipe se deslocar até o local. O médico já orienta do próprio telefone, dando tranqüilidade ao cidadão que está do outro lado da linha. Por isto, o Samu conta com este profissional desde o atendimento até a ida no local, caso seja necessário”, destaca o secretário de Saúde, João Franco.

Ele lembra que este serviço é de suma importância para a comunidade, mas os trotes vêm atrapalhando muito a equipe do Samu. “Muitas vezes são crianças, mas na grande maioria são adultos, que dirigem xingamentos à nossa equipe”, lamenta.

O secretário observa que às vezes, em um dia, principalmente aos sábados e domingos, há uma média de 60 trotes feitos. “Para se ter uma idéia, de 39.853 ligações recebidas pelo serviço desde julho do ano passado, 6.365 foram trotes”, pontua. Para João Franco, estas “brincadeiras” podem acabar mal, pois uma pessoa pode morrer em outro canto da cidade. “Às vezes nossas unidades estão distantes atendendo a uma ocorrência que não existe”, observa.

Ele conta que a Unidade de Saúde Avançada atendeu 1.876 pessoas de julho a dezembro do ano passado, e as Unidades Básicas de Atendimento, 8.219 pacientes. Em janeiro deste ano foram atendidos pela USA 203 pessoas, e 1.304 pela USB. Em fevereiro, a USA já atendeu 9 pacientes, e a USB 43. “Os trotes ainda continuam com um número expressivo”, diz.

O Samu atende a todos os tipos de ocorrências, como pacientes clínicos adulto e pediátrico; traumáticos; obstétricos; psiquiátricos; queimaduras; infartos agudos do miocárdio; insuficiência cardíaca congestiva; hipertensão arterial sistêmica; e acidente vascular cerebral. “É um serviço de atendimento de urgência de primeiro mundo, o que está ajudando a diminuir os números de óbitos, o tempo de internação em hospitais, além de prevenir também as seqüelas decorrentes da falta de socorro precoce”, acredita.

Prefeitura Municipal de Uberaba
Thereza Cristina – Pituca
Departamento de Comunicação (14-02-2008)

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