Março chega com trabalhos de artistas como Alexandre França, George Thomaz, Clara Emília e Júlio da Silva
Um eclético cenário de exposições irá movimentar o panorama artístico de Uberlândia. Os artistas plásticos Alexandre França, George Thomaz, Clara Emília e Júlio da Silva invadem as galerias com suas produções contemporâneas e trazem para o público diferentes formas de expressão. As exposições contam com o apoio da Prefeitura de Uberlândia.
Alexandre França – “Casa, cultura casa”
Um eclético cenário de exposições irá movimentar o panorama artístico de Uberlândia. Os artistas plásticos Alexandre França, George Thomaz, Clara Emília e Júlio da Silva invadem as galerias com suas produções contemporâneas e trazem para o público diferentes formas de expressão. As exposições contam com o apoio da Prefeitura de Uberlândia.
Alexandre França – “Casa, cultura casa”
O artista e designer Alexandre França abre nesta segunda-feira, dia 3, às 20h, a sua exposição intitulada “Casa, cultura, casa”. Os trabalhos poderão ser apreciados até o dia 28 deste mês, na Galeria de Arte Geraldo Queiroz, na Oficina Cultural, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h. A entrada é franca.
“Casa, cultura, casa” traz os mais recentes trabalhos de Alexandre França, especialmente produzidos para esta mostra. Na concepção, foram considerados materiais, memórias e elementos referentes à arquitetura e decoração da própria casa, associados a lembranças de outras casas antigas. “Pensar cultura” também como o espaço de construção da identidade de cada um é o mote que dá origem ao título da exposição. O artista recorre às lembranças das casas de familiares e parentes próximos ou distantes, com suas paredes pintadas, objetos expostos com cuidado, o carinho de receber o outro, de expor o que lhe é valioso, de abrir-se ao outro. Alexandre França dá continuidade à sua pesquisa na área de poéticas visuais, com ênfase na linguagem da pintura, e desdobra ações, em que se permite estabelecer diversas interfaces com outros meios e materiais. Os trabalhos a serem exibidos possuem referências importantes, como culinárias, quitandas, poesias, serestas, tecelagens, canteiros, jardins, quintais, cristaleiras, baús, preces, rezas, luzes e paredes.
George Thomaz – “Criaturas”
George Thomaz – “Criaturas”
Entre os dias 3 e 28 de março, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), localizada no Centro Administrativo Municipal, abriga a exposição “Criaturas”, do artista George Thomaz, que pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 12h às 17h. A exposição faz parte do projeto Paredes & Arte, da SMC, e tem entrada franca.
Os bonecos em placas de madeira compensada, que compõem a mostra, eram originalmente desenhos feitos em blocos telefônicos (orelhões), que surgiam com a fluência de quem não tem o que fazer com as mãos enquanto fala ao telefone. Para estes recortes foram feitos desenhos a bico de pena sobre acetato transparente, tornando o traço orgânico, escorrendo pela superfície. Estes acetatos, utilizados como slides para ampliações sobre madeira e, posteriormente, recortados e pintados com tinta automotiva, tornam o aspecto orgânico do traço valorizado pela dimensão, rigidez, cor e materialidade das peças. A expressão plástica é apenas uma das materializações do que na verdade é a inquietação de George Thomaz, que também transita pela música, poesia, artes gráficas e fotográficas. Estas peças são vistas como ambientação cenográfica para os shows da dupla Corja de Jorge, que George Thomaz faz com seu irmão Eder Jorge.
Júlio da Silva – “5X7 = 56”
Júlio da Silva – “5X7 = 56”
Na abertura da primeira exposição de Júlio da Silva, “5x7 – 56”, nada de matemática, pelo contrário. Durante o evento, as últimas tranças do artista serão cortadas, um mantra entoado como signo de encerramento e abertura. Será o fim e o início de um ciclo de trabalhos e realizações marcados no tempo e memória do artista. A mostra ficará aberta para visitação na Sala de Exposições da Casa da Cultura, de segunda a sexta-feira, das 12h às 18h, de 13 de março a 11 de abril, com entrada franca.
Júlio da Silva conta que após realizar um periódico e costumeiro exame sobre aspectos relevantes de sua existência decidiu promover algumas mudanças. Entre elas, como símbolo de uma transformação mais ampla que estava por passar e como marca dessa transição, resolveu cortar o cabelo. O artista não tinha interesse que tal fato acontecesse de maneira brusca e repentina, afinal, o seu cabelo é parte integrante da sua personalidade e sua ausência súbita lhe causaria forte impacto de estranhamento, pois são longas tranças rastafári cultivadas por seis anos.
“Seria necessário um processo, durante o qual pudesse acompanhar essa transformação, tirar o máximo de experiências e sentidos. Dessa forma, estabeleci a seguinte dinâmica, que seria exposta como processo artístico: cortar, todos os dias, quatro tranças, nos mesmos horários e nas mesmas condições. A primeira seria cortada assim que eu acordasse, a segunda e a terceira no decorrer do dia, em lugares que foram importantes para mim nos últimos seis anos, numa espécie de busca pelos passos que me trouxeram até o ponto em que hoje estou e sou”, conta Júlio da Silva.
Para cada trança cortada, a idéia era tirar uma foto, que seria revelada para ser exposta junto com o cabelo cortado. No final de cada dia de trabalho, durante a montagem da exposição, a quarta e última trança seria cortada no local da exposição, momento acompanhado de uma hora de mantra budista, entoado no sentido de expandir a consciência sobre a importância de cada uma.
“O processo teria duração limitada ao número de tranças da minha cabeça, e na medida em que vou cortando os cabelos, inversamente, a galeria se enche, até completarmos o processo. Dessa forma, durante todos os dias da montagem, o espaço expositivo expande sua composição em quatro fotos e quatro tranças que se envolvem numa composição desenho/trama que narra um processo de transformações mais profundas”, disse.
Clara Emília Zacarias – “Retrospectiva”
Clara Emília Zacarias – “Retrospectiva”
A exposição de Clara Emília Zacarias traz todo o percurso da carreira da artista, que se iniciou na construção de um olhar sensível, ainda criança, do cotidiano de uma família que vivia e respirava arte. O relato desta trajetória pode ser conferido na mostra “Retrospectiva”, na Galeria de Arte Ido Finotti, localizada no Centro Administrativo Municipal, de 11 de março a 18 de abril, das 12h às 18 h, com entrada franca.
A artista declara que as especulações acerca de como surge o artista são várias e que hoje ela compreende e reverencia seus ancestrais, que contribuíram para o amadurecimento estético e a expressão do seu inconsciente por meio da arte. A busca do aprimoramento profissional de seu esposo e a ansiedade de não ser uma simples dona-de-casa motivaram a sua preparação para fazer o curso superior de Educação Artística, da Universidade Federal de Uberlândia. Dentre as diversas modalidades plásticas, Clara Emília identificou-se com a escultura, que hoje permite traduzir a força incontrolável do inconsciente da artista, que se revela em formas abstratas e insólitas.
03 de março de 2008
Secretaria Municipal de Gestão Estratégica e Comunicação
Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 – Uberlândia / MG
Fones: (34) 3239-2684 / 2441 / 2883
03 de março de 2008
Secretaria Municipal de Gestão Estratégica e Comunicação
Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 – Uberlândia / MG
Fones: (34) 3239-2684 / 2441 / 2883
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