II Congresso Internacional de Tecnologia na Cadeia Produtiva da Cana
Depoimento: Silvio de Castro Cunha Júnior
"Ao final do Concana 2007 produzimos um documento, com várias solicitações, e enviamos este documento aos governos do estado e federal e à Petrobrás. Uma das solicitações era resolver o problema da logística de Minas. Esse problema poderá ser amenizado com a construção do alcoolduto. A Petrobrás e o Ministério dos Transportes estão cuidando dessa área. Com o funcionamento do alcoolduto, estaremos com uma parte dos nossos problemas resolvidos. Isso quer dizer que o governo federal e a Petrobrás estão fazendo seu serviço. Já o governo do estado, até então, deu um pequeno passo com uma mínima redução do ICMS. Hoje, as diferenças de preços do álcool de Minas em relação a São Paulo fazem com que a gente, que mora perto da divisa dos dois estados, se sinta uns palhaços. Se atravessarmos a ponte do Rio Grande encontramos uma diferença ou uma redução de 30 a 40 centavos por litro, sendo que o produtor de Minas recebe menos pela cana em relação ao produtor de São Paulo e no final o produto em Minas é mais caro. O único culpado nisso tudo é o governador Aécio Neves com a sua política de receber mais e gastar menos. Essa política está crucificando o setor. Ao final deste Concana, vamos formatar um novo documento com todas as nossas demandas. Vamos encaminhar esse documento aos governos para tentar solucionar os problemas do setor. Não podemos reclamar do governo federal, que tem respondido as aspirações do setor. Já o governo de Minas tem se mostrado muito pouco interessado. Ele promete muito e cumpre pouco. Além disso, cria travas e mais travas econômicas. É grande a quantidade de indústrias que estamos perdendo para os estados de Goiás e Mato Grosso. E muitos que ainda estão aqui se arrependem de terem investido no estado, porque os seus processos não andam e as quantidades de travas não param de aparecer. Nas próprias leis governamentais especialmente o processo para conseguir uma licença ambiental em Minas demora de dois a três anos, enquanto os outros estados resolvem em oito ou nove meses. Por tudo isso, somos obrigados a dizer a verdade, que o governo de Minas não tem feito a sua parte".
Depoimento: Manuel Vicente Fernandes Bertoni - Secretário de Produção e Agroenergia - Representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O interesse estrangeiro no país é grande. Vemos um volume de investimentos significativos sendo dirigido ao Brasil. Calculamos que, hoje, 12% da cana brasileira sejamos detidas pelo capital internacional. Não que o capital internacional tenha o controle de 12% da cana, pois em muitos momentos os estrangeiros participam com situações minoritárias. Este é um fato que demonstra a inegável sustentabilidade econômica do etanol brasileiro, ou seja, esse fato certamente nos proporcionará melhores condições de abertura de mercado. Não há duvida que o impacto ambiental de todas as culturas administradas no Ministério de Agricultura é sempre considerável. No caso da cana, especificamente, estamos preparando o zoneamento da expansão, visando justamente obter um melhor controle do governo federal sobre esta atividade. Sem dúvida nenhuma, a produção de agroenergia deve ser vista sobre um tripé completo de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Para o país, o crescimento do setor é importante. Eu vejo com bons olhos que a cana seja reconhecida como uma fonte de energia altamente viável, limpa e que contribua com as normas ambientais internacionais. O álcool de cana-de-açúcar é perfeitamente sustentável. Ele não gera problemas ambientais. O Brasil ainda vai mostrar ao mundo que pode aumentar a produção de energia e, também, a produção de comida. O país tem as respostas que o mundo precisa nas suas duas necessidades básicas, a produção de energia e de alimentos. Por tudo isso, consideramos de vital importância iniciativas como este Congresso, tanto que o ministro Reinold Stephanes me designou para acompanhar esse evento que fortalece as atividades agropecuárias, inclusive a produção de energia. Estamos aqui para incentivar e reconhecer a importância desses trabalhos na evolução tecnológica brasileira para a consolidação do Brasil como o maior produtor de agroenergia do mundo.
Depoimento: Paulo Afonso Romano – Secretário Adjunto da Agricultura e Abastecimento de Minas Gerais e representante do governador Aécio Neves no Concana 2008
“O governo de Minas tem uma expectativa favorável à chegada da cana, não como um cultivo que substitua outro, mas que propicia a diversificação da agricultura mineira. Podemos dizer que, hoje, temos no estado apenas 0,5% de área ocupada com cana-de-açúcar. A cana é um alimento, um produto, uma matéria prima de energia nobre, renovável e moderna, que cumpre funções no campo ambiental, social e econômico. É um setor que oportuniza ao estado receber empresas, fomentar inteligência no meio acadêmico e realizar pesquisas. A cadeia produtiva é longa. Devemos entender que até chegar a sua produção final, o setor já gerou renda e emprego. E ainda, depois que produz, continua gerando renda e emprego em torno desse produto energético tão importante. Minas está preparada para aumentar esta produção. Como se trata de um negócio da iniciativa privada, o governo encara com tranqüilidade esse aumento, pois sabe que o preparo é paulatino. Os empresários que chegam aqui, encontram um mecanismo novo, que se chama parceria pública privada, em que o Governo mineiro possibilita o financiamento para pagamento como antecipação de ICMS, de infra-estrutura específica para a indústria ligada a qualquer produto agropecuário”.
Depoimento: Marcelo Palmério - Reitor da Universidade de Uberaba, parceira do Concana 2008.
“A gente percebe uma evolução no movimento do setor sucroalcooleiro. O que está ocorrendo na região do Triângulo Mineiro é um fenômeno. Não um fenômeno novo, pois esse movimento ocorreu décadas atrás com a vinda do zebu para Uberaba, aconteceu também há 20 anos com a introdução da agricultura tecnificada, para a soja e milho, e agora está acontecendo com a cana. E o que nos alegra é ver que em todos esses movimentos do agronegócio, existe uma competência empresarial, uma competência pessoal, uma competência empreendedora. Estamos numa região privilegiada. Temos a sorte de estarmos localizados no centro do país, ser cortados por rodovias importantes e ainda termos uma riqueza hídrica fantástica. Basta olhar no mapa de Minas Gerais ou no mapa do Brasil para ver a quantidade de água que temos. Tudo isso ajuda a desenvolver esse movimento. O Concana também dá dinamismo a esse movimento. E o desejo da Universidade de Uberaba, como parceira do Congresso, e de todas as faculdades de ensino superior como a Fazu, é a difusão do conhecimento para contribuir com o desenvolvimento do setor. É levar as informações a toda comunidade e qualificar as pessoas que atuam ou vão atuar nesse setor tão importante para agronegócio brasileiro”.
Depoimento: Vanderli Jangrossi - Presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais
“Aproveitamos esse momento de discussão, sobre o setor sucroalcooleiro, para trazer a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, com toda sua assessoria técnica e com a estrutura da Assembléia Legislativa de Minas para desenvolvermos um trabalho aqui em Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, e mostrar o nosso trabalho e a nossa preocupação com a situação da cana-de-açúcar. Com certeza, é um setor que vale a pena apoiar e acompanhar seu crescimento. Percebemos um novo pró-álcool sendo desenvolvido aqui no estado, com novas usinas sendo construídas. Por isso, priorizamos o estudo do setor, para identificar a situação e os problemas que existem, visando encontrar as melhores soluções”.
Depoimento: Luis Custodio Cota Martins – Presidente dos sindicatos de açúcar e álcool de Minas Gerais (Sindaçúcar e Siamig)
"A produção de Minas Gerais é a que mais cresce no Brasil, tanto de açúcar quanto de álcool. E o Triângulo Mineiro representa mais de 70% dessa produção. Devemos iniciar quatro unidades de safra em Minas este ano, e três delas serão no Triângulo e Auto Paranaíba. Os problemas ambientais que ocorrem com o aumento da produção já estão sendo resolvidos. Para ter um produto ambientalmente correto, temos que ter práticas corretas. Por isso, algumas medidas estão sendo tomadas pelo governo de Minas. Ele está acabando com a queima da cana que será substituída pela mecanização. Mas é preciso pensar no meio ambiente, sem esquecer da questão social, afinal, uma máquina substitui 100 homens. Em relação à situação atual do mercado para o setor, esperamos que os preços melhorem para o produtor e para o fornecedor de cana. Aguardamos que a Petrobrás viabilize o alcoolduto, que passará por Uberaba, Uberlândia, vai até Tupaciguara, ou seja, praticamente cortará o Triângulo Mineiro. O alcoolduto dará condições de exportar o álcool produzido aqui na região".
Depoimento: Rivaldo Machado Borges Júnior – presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba
"O setor sucroalcooleiro é de suma importância para o agronegócio por ser um setor produtivo que está trazendo uma rentabilidade diferenciada, principalmente para nossa região. O setor veio suprir as dificuldades que o produtor estava enfrentando. Ele se tornou mais uma alternativa de cultura e uma oportunidade para o produtor rural. Sabemos que em Uberaba serão instaladas três usinas de grande porte, movimentando uma área em torno de 120 mil hectares. Continuamos sendo a capital do zebu, mas com um potencial incrível para a cultura de cana-de-açúcar. Hoje, através do Concana, mostramos esse potencial para o Brasil e o para mundo. Já que buscamos tecnologia, conhecimentos e usinas de grande porte, fomentando uma oportunidade para o produtor rural. O Concana encaixou como uma luva para nós. É um evento que veio para ficar e colocar Uberaba como a capital do setor sucroalcooleiro"
Depoimento: Maurício Cecílio – diretor do Indi (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais)
"Um dos setores que o Indi atua é o de Bioenergia. Como esse negócio está crescendo, trabalhamos em várias ações para o setor sucroalcooleiro. Primeiro, ordenamos a localização da cultura. Já fizemos um zoneamento ecológico e econômico para ver o impacto da cana-de-açúcar no meio ambiente e na economia regional para verificar os impactos em Minas Gerais. A primeira região onde realizamos esse trabalho foi o Triângulo Mineiro. O Concana é um reflexo de que o setor está pulsante na região. Esse trabalho também foi realizado no Alto Paranaíba e agora iniciamos nas outras regiões do estado. Com o zoneamento podemos ver onde a cana tem aptidão para se desenvolver com uma característica industrial. Declividade mínima, regime de chuvas, clima, temperatura são alguns aspectos identificados em cada região. Há dois anos, o governo do estado determina que uma empresa só se instale em determinada região se ela não causar nenhum desequilíbrio devido a presença de uma outra usina. Então verificamos a área para ver se não há interferência. Com isso, queremos dar sustentabilidade para as usinas e ao mesmo tempo manter outras culturas na região. Cuidamos para que uma excessiva concentração de cultura não desequilibre o meio ambiente. Minas é o Estado que mais cresce no Brasil de forma equilibrada, pois não temos aqui uma usina do lado da outra. Não temos monocultura. Ao mesmo tempo em que temos um crescimento na cultura da cana, aqui no Triângulo, temos crescimento nas culturas de eucalipto, soja e milho. Queremos respeitar isso para fazer com que em nosso município o impacto da usina seja positivo e não negativo. Desta forma estamos preparando as regiões para receber o crescimento do setor. Em parceria com o BDMG temos o suporte financeiro para as empresas. Em parceria com a CEMIG tratamos do incentivo a Co-geração de energia, o que pode representar muito para Minas, pois temos potencial de 1500 megawatts de energia a serem disponibilizadas pelas empresas. Não há dúvida de que o etanol é um grande negócio".
Assessora de Comunicação:
Isabela AvelarTel.: 34 9975 5859 – imprensa@fazu.br
Fotógrafa: Francis Prado
Estagiários
Jornalismo: Gabriella Vieira
Jornalismo: Geórgia Kerollin
Publicidade e Propaganda: Natália Pereira
Relações Públicas: João Aloísio
Concana 2008www.concana.com.br
Depoimento: Silvio de Castro Cunha Júnior
"Ao final do Concana 2007 produzimos um documento, com várias solicitações, e enviamos este documento aos governos do estado e federal e à Petrobrás. Uma das solicitações era resolver o problema da logística de Minas. Esse problema poderá ser amenizado com a construção do alcoolduto. A Petrobrás e o Ministério dos Transportes estão cuidando dessa área. Com o funcionamento do alcoolduto, estaremos com uma parte dos nossos problemas resolvidos. Isso quer dizer que o governo federal e a Petrobrás estão fazendo seu serviço. Já o governo do estado, até então, deu um pequeno passo com uma mínima redução do ICMS. Hoje, as diferenças de preços do álcool de Minas em relação a São Paulo fazem com que a gente, que mora perto da divisa dos dois estados, se sinta uns palhaços. Se atravessarmos a ponte do Rio Grande encontramos uma diferença ou uma redução de 30 a 40 centavos por litro, sendo que o produtor de Minas recebe menos pela cana em relação ao produtor de São Paulo e no final o produto em Minas é mais caro. O único culpado nisso tudo é o governador Aécio Neves com a sua política de receber mais e gastar menos. Essa política está crucificando o setor. Ao final deste Concana, vamos formatar um novo documento com todas as nossas demandas. Vamos encaminhar esse documento aos governos para tentar solucionar os problemas do setor. Não podemos reclamar do governo federal, que tem respondido as aspirações do setor. Já o governo de Minas tem se mostrado muito pouco interessado. Ele promete muito e cumpre pouco. Além disso, cria travas e mais travas econômicas. É grande a quantidade de indústrias que estamos perdendo para os estados de Goiás e Mato Grosso. E muitos que ainda estão aqui se arrependem de terem investido no estado, porque os seus processos não andam e as quantidades de travas não param de aparecer. Nas próprias leis governamentais especialmente o processo para conseguir uma licença ambiental em Minas demora de dois a três anos, enquanto os outros estados resolvem em oito ou nove meses. Por tudo isso, somos obrigados a dizer a verdade, que o governo de Minas não tem feito a sua parte".
Depoimento: Manuel Vicente Fernandes Bertoni - Secretário de Produção e Agroenergia - Representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O interesse estrangeiro no país é grande. Vemos um volume de investimentos significativos sendo dirigido ao Brasil. Calculamos que, hoje, 12% da cana brasileira sejamos detidas pelo capital internacional. Não que o capital internacional tenha o controle de 12% da cana, pois em muitos momentos os estrangeiros participam com situações minoritárias. Este é um fato que demonstra a inegável sustentabilidade econômica do etanol brasileiro, ou seja, esse fato certamente nos proporcionará melhores condições de abertura de mercado. Não há duvida que o impacto ambiental de todas as culturas administradas no Ministério de Agricultura é sempre considerável. No caso da cana, especificamente, estamos preparando o zoneamento da expansão, visando justamente obter um melhor controle do governo federal sobre esta atividade. Sem dúvida nenhuma, a produção de agroenergia deve ser vista sobre um tripé completo de sustentabilidade econômica, social e ambiental. Para o país, o crescimento do setor é importante. Eu vejo com bons olhos que a cana seja reconhecida como uma fonte de energia altamente viável, limpa e que contribua com as normas ambientais internacionais. O álcool de cana-de-açúcar é perfeitamente sustentável. Ele não gera problemas ambientais. O Brasil ainda vai mostrar ao mundo que pode aumentar a produção de energia e, também, a produção de comida. O país tem as respostas que o mundo precisa nas suas duas necessidades básicas, a produção de energia e de alimentos. Por tudo isso, consideramos de vital importância iniciativas como este Congresso, tanto que o ministro Reinold Stephanes me designou para acompanhar esse evento que fortalece as atividades agropecuárias, inclusive a produção de energia. Estamos aqui para incentivar e reconhecer a importância desses trabalhos na evolução tecnológica brasileira para a consolidação do Brasil como o maior produtor de agroenergia do mundo.
Depoimento: Paulo Afonso Romano – Secretário Adjunto da Agricultura e Abastecimento de Minas Gerais e representante do governador Aécio Neves no Concana 2008
“O governo de Minas tem uma expectativa favorável à chegada da cana, não como um cultivo que substitua outro, mas que propicia a diversificação da agricultura mineira. Podemos dizer que, hoje, temos no estado apenas 0,5% de área ocupada com cana-de-açúcar. A cana é um alimento, um produto, uma matéria prima de energia nobre, renovável e moderna, que cumpre funções no campo ambiental, social e econômico. É um setor que oportuniza ao estado receber empresas, fomentar inteligência no meio acadêmico e realizar pesquisas. A cadeia produtiva é longa. Devemos entender que até chegar a sua produção final, o setor já gerou renda e emprego. E ainda, depois que produz, continua gerando renda e emprego em torno desse produto energético tão importante. Minas está preparada para aumentar esta produção. Como se trata de um negócio da iniciativa privada, o governo encara com tranqüilidade esse aumento, pois sabe que o preparo é paulatino. Os empresários que chegam aqui, encontram um mecanismo novo, que se chama parceria pública privada, em que o Governo mineiro possibilita o financiamento para pagamento como antecipação de ICMS, de infra-estrutura específica para a indústria ligada a qualquer produto agropecuário”.
Depoimento: Marcelo Palmério - Reitor da Universidade de Uberaba, parceira do Concana 2008.
“A gente percebe uma evolução no movimento do setor sucroalcooleiro. O que está ocorrendo na região do Triângulo Mineiro é um fenômeno. Não um fenômeno novo, pois esse movimento ocorreu décadas atrás com a vinda do zebu para Uberaba, aconteceu também há 20 anos com a introdução da agricultura tecnificada, para a soja e milho, e agora está acontecendo com a cana. E o que nos alegra é ver que em todos esses movimentos do agronegócio, existe uma competência empresarial, uma competência pessoal, uma competência empreendedora. Estamos numa região privilegiada. Temos a sorte de estarmos localizados no centro do país, ser cortados por rodovias importantes e ainda termos uma riqueza hídrica fantástica. Basta olhar no mapa de Minas Gerais ou no mapa do Brasil para ver a quantidade de água que temos. Tudo isso ajuda a desenvolver esse movimento. O Concana também dá dinamismo a esse movimento. E o desejo da Universidade de Uberaba, como parceira do Congresso, e de todas as faculdades de ensino superior como a Fazu, é a difusão do conhecimento para contribuir com o desenvolvimento do setor. É levar as informações a toda comunidade e qualificar as pessoas que atuam ou vão atuar nesse setor tão importante para agronegócio brasileiro”.
Depoimento: Vanderli Jangrossi - Presidente da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais
“Aproveitamos esse momento de discussão, sobre o setor sucroalcooleiro, para trazer a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial, com toda sua assessoria técnica e com a estrutura da Assembléia Legislativa de Minas para desenvolvermos um trabalho aqui em Uberaba, na região do Triângulo Mineiro, e mostrar o nosso trabalho e a nossa preocupação com a situação da cana-de-açúcar. Com certeza, é um setor que vale a pena apoiar e acompanhar seu crescimento. Percebemos um novo pró-álcool sendo desenvolvido aqui no estado, com novas usinas sendo construídas. Por isso, priorizamos o estudo do setor, para identificar a situação e os problemas que existem, visando encontrar as melhores soluções”.
Depoimento: Luis Custodio Cota Martins – Presidente dos sindicatos de açúcar e álcool de Minas Gerais (Sindaçúcar e Siamig)
"A produção de Minas Gerais é a que mais cresce no Brasil, tanto de açúcar quanto de álcool. E o Triângulo Mineiro representa mais de 70% dessa produção. Devemos iniciar quatro unidades de safra em Minas este ano, e três delas serão no Triângulo e Auto Paranaíba. Os problemas ambientais que ocorrem com o aumento da produção já estão sendo resolvidos. Para ter um produto ambientalmente correto, temos que ter práticas corretas. Por isso, algumas medidas estão sendo tomadas pelo governo de Minas. Ele está acabando com a queima da cana que será substituída pela mecanização. Mas é preciso pensar no meio ambiente, sem esquecer da questão social, afinal, uma máquina substitui 100 homens. Em relação à situação atual do mercado para o setor, esperamos que os preços melhorem para o produtor e para o fornecedor de cana. Aguardamos que a Petrobrás viabilize o alcoolduto, que passará por Uberaba, Uberlândia, vai até Tupaciguara, ou seja, praticamente cortará o Triângulo Mineiro. O alcoolduto dará condições de exportar o álcool produzido aqui na região".
Depoimento: Rivaldo Machado Borges Júnior – presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba
"O setor sucroalcooleiro é de suma importância para o agronegócio por ser um setor produtivo que está trazendo uma rentabilidade diferenciada, principalmente para nossa região. O setor veio suprir as dificuldades que o produtor estava enfrentando. Ele se tornou mais uma alternativa de cultura e uma oportunidade para o produtor rural. Sabemos que em Uberaba serão instaladas três usinas de grande porte, movimentando uma área em torno de 120 mil hectares. Continuamos sendo a capital do zebu, mas com um potencial incrível para a cultura de cana-de-açúcar. Hoje, através do Concana, mostramos esse potencial para o Brasil e o para mundo. Já que buscamos tecnologia, conhecimentos e usinas de grande porte, fomentando uma oportunidade para o produtor rural. O Concana encaixou como uma luva para nós. É um evento que veio para ficar e colocar Uberaba como a capital do setor sucroalcooleiro"
Depoimento: Maurício Cecílio – diretor do Indi (Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais)
"Um dos setores que o Indi atua é o de Bioenergia. Como esse negócio está crescendo, trabalhamos em várias ações para o setor sucroalcooleiro. Primeiro, ordenamos a localização da cultura. Já fizemos um zoneamento ecológico e econômico para ver o impacto da cana-de-açúcar no meio ambiente e na economia regional para verificar os impactos em Minas Gerais. A primeira região onde realizamos esse trabalho foi o Triângulo Mineiro. O Concana é um reflexo de que o setor está pulsante na região. Esse trabalho também foi realizado no Alto Paranaíba e agora iniciamos nas outras regiões do estado. Com o zoneamento podemos ver onde a cana tem aptidão para se desenvolver com uma característica industrial. Declividade mínima, regime de chuvas, clima, temperatura são alguns aspectos identificados em cada região. Há dois anos, o governo do estado determina que uma empresa só se instale em determinada região se ela não causar nenhum desequilíbrio devido a presença de uma outra usina. Então verificamos a área para ver se não há interferência. Com isso, queremos dar sustentabilidade para as usinas e ao mesmo tempo manter outras culturas na região. Cuidamos para que uma excessiva concentração de cultura não desequilibre o meio ambiente. Minas é o Estado que mais cresce no Brasil de forma equilibrada, pois não temos aqui uma usina do lado da outra. Não temos monocultura. Ao mesmo tempo em que temos um crescimento na cultura da cana, aqui no Triângulo, temos crescimento nas culturas de eucalipto, soja e milho. Queremos respeitar isso para fazer com que em nosso município o impacto da usina seja positivo e não negativo. Desta forma estamos preparando as regiões para receber o crescimento do setor. Em parceria com o BDMG temos o suporte financeiro para as empresas. Em parceria com a CEMIG tratamos do incentivo a Co-geração de energia, o que pode representar muito para Minas, pois temos potencial de 1500 megawatts de energia a serem disponibilizadas pelas empresas. Não há dúvida de que o etanol é um grande negócio".
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