Com o objetivo de discutir a situação do ensino de Medicina nos hospitais públicos e privados de Minas Gerais, a Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa de Minas Gerais realiza, na próxima segunda-feira (7/4/08), um debate público sobre "Residência Médica no Estado".
O debate terá início às 14 horas, no Plenário, e contará com a presença do secretário de gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo de Campos, além de outros profissionais de área da saúde e de professores universitários.
Ele irá falar sobre as novas diretrizes dos Ministérios da Educação e da Saúde para a residência médica no Brasil.
Segundo dados do Ministério da Educação, foram cadastradas em 2008, em Minas Gerais, 2.482 vagas de residência médica nos hospitais públicos e particulares nas diversas especialidades médicas. Entretanto, o autor do requerimento para realização do debate e presidente da Comissão de Saúde, deputado Carlos Mosconi (PSDB), considera que o atual sistema de residência não tem acompanhado as necessidades da saúde brasileira.
"Há carência de profissionais em várias especialidades, faltam preparo e interesse dos estudantes, além de locais de treinamento adequado. Isso tudo forma um quadro preocupante, que se arrasta há anos. Agora temos que avaliar a situação e procurar soluções", afirmou o parlamentar.
Segundo Mosconi, algumas especialidades sofrem mais com a carência de pessoal especializado, como psiquiatria, anestesiologia, neurologia clínica e otorrinolaringologia. O problema se agrava nos municípios longe dos grandes centros urbanos. "Hoje não há médicos no interior do Estado, principalmente no Norte e no Jequitinhonha. E mesmo com a oferta de bons salários, as vagas não são preenchidas, pois falta gente com formação", avaliou.
O deputado considera ainda que os seis anos de graduação não são suficientes para deixar o estudante pronto para a vida profissional, sendo que seria importante que as escolas de Medicina oferecessem residência pelo menos nas áreas consideradas básicas, como clínica geral, pediatria, ginecologia e cardiologia.
Residência médica - De acordo com informações do Ministério da Educação, a residência médica foi instituída no Brasil por meio do Decreto 80.281, de 1977, e constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização.
A residência médica funciona em instituições de saúde privadas e particulares, que sejam credenciadas pelo Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), sob a orientação de profissionais médicos. Apenas após ter cumprido o programa de residência integralmente e dentro de uma determinada especialidade, é conferido ao médico residente o título de especialista.
Programação - Confira abaixo a programação completa do debate público.
14h - Abertura
Deputado Carlos Mosconi - presidente da Comissão de Saúde e autor do requerimento pelo debate
14h30 - Palestras
As novas diretrizes dos Ministérios da Saúde e da Educação para a residência médica no PaísFrancisco Eduardo de Campos - secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde
A residência médica e as demandas do sistema de saúde
Christiano Canêdo - diretor de Ensino e Desenvolvimento de Pessoas da Fhemig
A defasagem entre o número de estudantes de medicina e o de vagas na residência médica
Rosa Malena Delbone de Faria - professora e coordenadora do Curso de Medicina da Unifenas
16h - Debatedores
Herman Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen - presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais
Cristiano Gonzaga da Matta Machado - presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais
José Carlos Vianna Collares Filho - presidente da Associação Médica de Minas Gerais
Francisco José Penna - diretor da Faculdade de Medicina da UFMG
Reginaldo Aparecido Valácio - presidente da Comissão Estadual de Residência Médica de Minas Gerais
17h - Debate
18h - Encerramento
Assessoria de Imprensa da ALMG
www.almg.gov.br
O debate terá início às 14 horas, no Plenário, e contará com a presença do secretário de gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Francisco Eduardo de Campos, além de outros profissionais de área da saúde e de professores universitários.
Ele irá falar sobre as novas diretrizes dos Ministérios da Educação e da Saúde para a residência médica no Brasil.
Segundo dados do Ministério da Educação, foram cadastradas em 2008, em Minas Gerais, 2.482 vagas de residência médica nos hospitais públicos e particulares nas diversas especialidades médicas. Entretanto, o autor do requerimento para realização do debate e presidente da Comissão de Saúde, deputado Carlos Mosconi (PSDB), considera que o atual sistema de residência não tem acompanhado as necessidades da saúde brasileira.
"Há carência de profissionais em várias especialidades, faltam preparo e interesse dos estudantes, além de locais de treinamento adequado. Isso tudo forma um quadro preocupante, que se arrasta há anos. Agora temos que avaliar a situação e procurar soluções", afirmou o parlamentar.
Segundo Mosconi, algumas especialidades sofrem mais com a carência de pessoal especializado, como psiquiatria, anestesiologia, neurologia clínica e otorrinolaringologia. O problema se agrava nos municípios longe dos grandes centros urbanos. "Hoje não há médicos no interior do Estado, principalmente no Norte e no Jequitinhonha. E mesmo com a oferta de bons salários, as vagas não são preenchidas, pois falta gente com formação", avaliou.
O deputado considera ainda que os seis anos de graduação não são suficientes para deixar o estudante pronto para a vida profissional, sendo que seria importante que as escolas de Medicina oferecessem residência pelo menos nas áreas consideradas básicas, como clínica geral, pediatria, ginecologia e cardiologia.
Residência médica - De acordo com informações do Ministério da Educação, a residência médica foi instituída no Brasil por meio do Decreto 80.281, de 1977, e constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização.
A residência médica funciona em instituições de saúde privadas e particulares, que sejam credenciadas pelo Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), sob a orientação de profissionais médicos. Apenas após ter cumprido o programa de residência integralmente e dentro de uma determinada especialidade, é conferido ao médico residente o título de especialista.
Programação - Confira abaixo a programação completa do debate público.
14h - Abertura
Deputado Carlos Mosconi - presidente da Comissão de Saúde e autor do requerimento pelo debate
14h30 - Palestras
As novas diretrizes dos Ministérios da Saúde e da Educação para a residência médica no PaísFrancisco Eduardo de Campos - secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde
A residência médica e as demandas do sistema de saúde
Christiano Canêdo - diretor de Ensino e Desenvolvimento de Pessoas da Fhemig
A defasagem entre o número de estudantes de medicina e o de vagas na residência médica
Rosa Malena Delbone de Faria - professora e coordenadora do Curso de Medicina da Unifenas
16h - Debatedores
Herman Alexandre Vivacqua Von Tiesenhausen - presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais
Cristiano Gonzaga da Matta Machado - presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais
José Carlos Vianna Collares Filho - presidente da Associação Médica de Minas Gerais
Francisco José Penna - diretor da Faculdade de Medicina da UFMG
Reginaldo Aparecido Valácio - presidente da Comissão Estadual de Residência Médica de Minas Gerais
17h - Debate
18h - Encerramento
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