sexta-feira, 25 de abril de 2008

SAE é referência para municípios que querem municipalizar serviço de água e esgoto

Vereadores de Morrinhos são recebidos pelo superintendente da SAE, João Evangelista - Foto: Assessoria de Imprensa

A Superintendência de Água e Esgoto de Araguari (SAE), classificada pela revista Saneamento Ambiental como uma das maiores empresas de saneamento do país, é modelo regional de gestão e de prestação de serviços, servindo de referência para prefeituras que pretendem municipalizar ou aumentar a eficiência do serviço prestado em seus respectivos municípios, entre eles, Tupaciguara, Catalão (GO) e Morrinhos (GO), este localizado há aproximadamente 180 quilômetros de Araguari.
Hoje (24), uma comissão de vereadores da cidade de Morrinhos (GO), estive em Araguari para conhecer de perto o sistema operacional e administrativo da autarquia, com vistas a utilizar o modelo bem sucedido da cidade para implantar o sistema municipal de água e esgoto, que atualmente é gerido pela companhia estadual de abastecimento de Goiás, Saneago.
A municipalização do sistema de abastecimento de água e captação de esgoto está sendo discutido na Câmara Municipal, sob a coordenação da “Comissão de Municipalização ou não do Sistema de Abastecimento de Água de Morrinhos”, que além de conhecer os departamentos de alguns municípios, vai promover audiências públicas para colher a opinião da população sobre a proposta, conforme explicou o presidente da comissão, vereador Rui Leite, que estava acompanhado dos vereadores Cleyton Martins Souza (relator), e Fausto de Oliveira (membro).
“Nosso convênio com a Saneago vence agora e formamos uma comissão para estudar a viabilidade da municipalização. Nosso entendimento é que o município deve assumir os serviços de água e esgoto, de forma que ele seja auto-sustentável, com é o caso de Araguari, e com isso, praticar tarifas justas e dar agilidade na implementação de projetos e manutenção de serviços de água e esgoto”, comentou o vereador. Para ele, o modelo de gestão da companhia estadual torna demoradas as ações de melhorias e investimentos como ampliação da rede de abastecimento de água e de coleta de esgoto, fatores que deixam o serviço muito aquém da qualidade exigida pela população.
Os vereadores elogiaram o modelo de gestão e a estrutura que viram. Na próxima semana outra comissão deve retornar à cidade para aprofundar os conhecimentos e, posteriormente, eles pretendem que o prefeito da cidade também venha conhecer o que viram. “Parabenizamos a administração da SAE e a Prefeitura Municipal pela qualidade do serviço prestado à comunidade. Constatamos o grau de satisfação ao ver o atendimento ao cliente, o programa de qualidade e análise laboratoriais que vislumbramos aqui na sede da autarquia”, comentou o vereador.
João Evangelista, superintendente da SAE, lembrou que a autarquia foi criada em 28 de junho de 1968 e conta com mais de 32 mil ligações, atendendo a 100% da cidade com água tratada e 96% de rede de esgoto.
Na publicação da revista Saneamento Ambiental, a SAE figura na 62ª posição do setor no ranking das maiores do Brasil, condição que também mereceu destaque no impresso Saneamento e Municípios, editado pela Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae).
“O sistema de abastecimento de água da SAE é feito através de captação subterrânea constituído de 65 poços artesianos concentrados em nove baterias e mais 47 poços isolados espalhados pela cidade. A rede de abastecimento de água tem extensão de 345.900 metros, sendo 70% hidrometrada. A cidade é dotada de 96% de rede de esgoto, com estações de tratamento em fase de implantação e planejamento de ações para os próximos 20 anos, conforme orientação do prefeito Marcos Alvim, o que nos dá essa condição de referência para outros municípios”, destacou João Evangelista.
Ele lembra que o planejamento não é um plano diretor, mas estudos técnicos aprofundados que representam, em geral, a política de saneamento do município, na busca da universalização dos serviços com eficácia na qualidade e na gestão, que entre outros aspectos, prevê investimento de R$ 52,4 milhões nos próximos 20 anos nos sistemas de tratamento de água e esgotamento sanitário.
24/04/2008
Enivaldo Silva
Assessoria de Comunicação e Imprensa
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