domingo, 8 de junho de 2008

Entidades lançam projeto da Eco-Bacia do Córrego Urubu em Brasília

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Sérgio Ribeiro, representante da WWF, fala à imprensa durante lançamento da Eco-Bacia do Urubu, um projeto de ocupação sustentável na região Foto: Elza Fiuza/ABr

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Recuperar nascentes e margens de rios e córregos do Distrito Federal e promover ocupações sustentáveis são propostas dos moradores, de órgãos do governo local e de organizações não-governamentais (ONGs) como a WWF.

Projeto nesse sentido foi lançado hoje (7) com a criação da Eco-Bacia do Córrego do Urubu, em Brasília.

Segundo o representante da WWF Brasil, Sérgio Ribeiro, o projeto da Eco-Bacia do Urubu é pioneiro na recuperação e conservação da bacia do córrego e visa envolver a comunidade na preservação do meio ambiente, na recuperação e manutenção dos córregos e criação de estação de reciclagem de lixo.

Uma das primeiras medidas foi a instalação de um quiosque de coleta de lixo na entrada do Núcleo Rural Córrego do Urubu para que os moradores da área depositem separadamente os lixos de suas casas. O objetivo é fazer com que esse material seja reaproveitado. É o caso, por exemplo, das garrafas pet que podem ser recicladas para fabricação de bancos e artesanatos.

O projeto da Eco-Bacia, segundo o presidente da Federação Ambientalista do Urubu (FAU), José Roberto Furquim, visa recuperar as três nascentes, a bacia do córrego Urubu (que desagua no Lago Paranoá), realizar projetos ambientalistas na região e trabalhar com a comunidade e o governo local para promover a recuperação e manutenção ambiental da região.

Furquim disse que a comunidade já vem trabalhando na recuperação das nascentes do córrego, na preservação da região e que com a criação da Eco-Bacia serão realizados cursos de compostagem (transformação de lixo em fertilizante), de reciclagem, de métodos para recuperação ambiental, de conscientização da população sobre a importância de preservação da área e ocupação regular. “A proposta objetiva levar as pessoas a uma convivência mais participativa com a natureza, sua preservação e recuperação”, garantiu Furquim.

A comunidade do Núcleo Rural do Córrego do Urubu é formada por cerca de mil pessoas. Segundo Furquim, além desses moradores, há outras comunidades próximas da região que também podem ajudar na preservação da área.

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