segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Economista comenta reflexos do fim da CPMF

O professor de mercado financeiro da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, diz que a decisão de não prorrogar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) foi mais política do que econômica. “Acredito que o fim da CPMF aliviará pouco a população, mas o principal é que acelerará a necessidade do governo enviar ao congresso o projeto de Reforma Tributária. No primeiro momento, diminuirá cerca de R$ 40 bilhões de arrecadação, mas o governo buscará formas de recuperar este valor. Este dinheiro iria para saúde, bolsa Família e previdência que, de início, perderão este montante, mas o governo remanejará o orçamento para suprir estas necessidades. Outro ponto importante foi a aprovação da renovação da DRU (Desvinculação nos Recursos da União), determinando que 20% do orçamento fique livre para o governo remanejar para os três setores em déficit”.

O Senado rejeitou nesta madrugada a proposta de prorrogação da CPMF até 2011. A incidência da CPMF sobre as movimentações financeiras terminará em 31 de dezembro deste ano. Com a derrota, o governo terá que apresentar uma nova Proposta de Emenda Constitucional (PEC), no próximo ano, para a criação da CPMF, caso queira renovar a cobrança do tributo.

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