segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Políticas públicas para a Asma

ABRA ELABORA CONSENSO SOBRE ASMA E PEDE MUDANÇAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS AO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Documento orientará a formação de grupos de trabalho permanentes para diagnóstico e tratamento da doença

A partir de uma oficina realizada no início desse mês (dezembro 2007), a Associação Brasileira de Asmáticos-SP (ABRA-SP) prepara um documento para ser entregue ao Ministério da Saúde, ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e às Sociedades de Especialidades Médicas ligadas ao tratamento de pacientes com asma. Segundo a dra. Zuleid Dantas Linhares Mattar, presidente ABRA-SP, os parâmetros para implantação e criação de grupos de tratamento de asma foram definidos por meio de atividades teóricas e práticas que reuniram cerca de 50 especialistas de todo o país.

“As discussões acerca dos grupos de atendimento ao asmático e suas peculiaridades na saúde pública suscitaram a necessidade da formação de grupos de trabalho específicos para o tratamento da asma que possam, por exemplo, integrar as equipes do Programa Saúde da Família, bem como algumas unidades de saúde em diferentes pontos do Brasil”.

A previsão é a de que o documento esteja pronto ainda este mês, para ser encaminhado já em janeiro ao Ministério. Depois de concluído, médicos e a população também poderão ter acesso ao seu conteúdo no site da entidade: www.sbasp.org.br

ASMA NO BRASIL

No Brasil, a asma é a terceira causa de hospitalização pelo SUS, provocando quase 400 mil internações ao ano. Com esses índices, somos o 8º país no mundo em casos da doença.

• 20% dos brasileiros têm ou já tiveram alguma manifestação da doença

• Um quarto deles destes tem a forma moderada ou grave

• 6 pessoas morrem diariamente pela falta de tratamento adequado

O que é?

A asma é uma doença pulmonar caracterizada pela inflamação crônica das vias aéreas. Em contato com determinadas substâncias, denominadas desencadeantes, que podem ou não ser alérgenos, os brônquios se fecham, reduzindo a passagem de ar que vai aos pulmões. As constantes repetições desta reação provocam inflamação, o que faz com que as vias aéreas fiquem mais sensíveis.

As crises podem ocorrer por fatores ambientais, como alterações climáticas, ou pelo contato com poeira, mofo, pólen, cheiros fortes, pêlos de animais, gripes, fumaça, ingestão de alguns alimentos ou medicamentos.

Os principais sintomas são tosse, chiado no peito e falta de ar, com alternância de períodos de melhora e piora.

Qualquer que seja o caso, as crises podem ser evitadas e o paciente consegue levar uma vida normal, inclusive praticando atividade física. Para isso, basta que haja diagnóstico e tratamento corretos.

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