Equipamento estava parado desde 2005. Com a retomada, empresa deverá contratar pelo menos 100 novos trabalhadores
Pedro Leopoldo, 8 de janeiro de 2008 - A Cauê, cimenteira do grupo Camargo Corrêa, vai retomar as atividades de um dos fornos da fábrica de Pedro Leopoldo, em Minas Gerais. O equipamento estava parado desde maio de 2005 por causa da baixa do mercado. Com o aquecimento do setor, o forno voltará a produzir clínquer, material utilizado na produção de cimento.
Uma cerimônia vai marcar a reativação do forno na próxima quinta-feira, dia 10. Estão confirmadas presenças do secretário estadual de Desenvolvimento de Minas Gerais, Márcio de Lacerda, e de autoridades de Pedro Leopoldo. A cerimônia começa às 10h e será seguida de uma visita à unidade e almoço.
A retomada de produção deve atender o atual volume do mercado. O equipamento tem capacidade para produzir 2.200 toneladas diárias de clínquer.
Nos últimos dois anos e meio a fábrica de Pedro Leopoldo produziu apenas moagem e ensacou cimento. O clínquer utilizado na fábrica era fornecido pela unidade de Ijaci, no Sul de Minas Gerais. Com a reativação do forno, aproximadamente 100 novos trabalhadores deverão ser contratados até o final do ano. A fábrica de Pedro Leopoldo tem 50 anos de tradição e foi incorporada pela Camargo Corrêa em 1997.
Sobre a Cimentos Cauê
Empresa do Grupo Camargo Corrêa, a Cimentos Cauê é o segundo maior produtor de cimento na América Latina, e o quinto no ranking nacional do setor. Só no Brasil, a companhia produz aproximadamente 3 milhões de toneladas por ano. Em 2005, a empresa adquiriu a Argentina Loma Negra, que detém quase metade do mercado naquele país. No total a empresa possui 15 fábricas na América Latina, com capacidade para produzir anualmente 13 milhões de toneladas de cimento. A receita bruta do negócio em 2006 foi de R$ 1,6 bilhão - 36,9% a mais que no ano anterior. As duas companhias empregam cerca de 2,4 mil funcionários.
O Grupo Camargo Corrêa é hoje um dos maiores conglomerados privados do Brasil, com previsão de receita bruta de R$ 12,7 bilhões em 2007 e atuação em 20 países. As empresas controladas pelo grupo empregam 41 mil funcionários. e atua nas áreas de engenharia e construção, energia elétrica, indústria têxtil e de calçados, produção de cimento e concessões rodoviárias.
Ana Paiva – ana.paiva@maquina.inf.br
(11) 3147 7408
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