Livro alerta para a diferença entre combater o tabaco e punir o fumante
De autoria do psiquiatra Wimer Bottura Júnior, o novo lançamento da República Literária, Viva o Fumante. Abaixo o cigarro tem como principal objetivo ajudar aqueles que fumam a abandonar o vício sem puni-los. O autor, aliás, considera que a maioria dos fumantes deseja isso, e a sociedade mais ainda.
“Bilhões são gastos anualmente na luta contra os estragos do tabaco. Governos do mundo todo tentam desesperadamente inibir o consumo de cigarros e o ingresso de adolescentes no vício”.
O problema, ainda segundo o dr. Wimer, é que nem todas as iniciativas têm sido eficazes. “A proibição da propaganda de cigarros na televisão brasileira é um exemplo. Além de ineficaz, foi contraproducente. Esse tipo de propaganda, do modo como era feita, gerava mais antitabagistas do que viciados”, polemiza.
Segundo o psiquiatra, a proibição da propaganda do cigarro foi um erro, pois tornou mais lento o processo de redução do consumo de cigarros. “A propaganda, como era feita na ocasião de sua proibição, gerava mais não fumantes que fumantes”.
Atuante antitabagista desde os anos 80, o dr. Wimer Bottura vem percebendo, ao longo de sua experiência, que embora sejam evidentes os malefícios do vício e ferrenha a luta entre companhias produtoras e entidades governamentais ou não, o fumante permanece alheio a tudo, como se não fizesse parte da história. “É a tentativa de encobrir o alívio de um sofrimento não evidente, presente no indivíduo no momento da tragada. Esse lento veneno para o corpo - e tênue muleta para o cérebro - escraviza quem a ele se expõe, voluntária ou involuntariamente, gerando um problema de saúde pública de graves dimensões”.
Entre as propostas do dr. Wimer está a adoção de lei de insalubridade em grau máximo para trabalhadores não fumantes que trabalhem em ambientes em que é permitido fumar. “Além do adicional de salário pela insalubridade, o trabalhador teria direito à aposentadoria especial e à jornada de trabalho reduzida”.
O psiquiatra também vê com otimismo algumas mudanças que ocorreram nos últimos anos e com a visão a sociedade tem hoje do fumo. “De artigo de moda, virou acessório de mau gosto. De sinal de esperteza, virou mostra de ignorância. De símbolo de sucesso, passou a problema de saúde pública”.
O livro é uma ferramenta de auxílio também aos fumantes involuntários, expostos à fumaça nociva do cigarro, aos governos e a toda a comunidade, que pode, em conjunto, agir em busca da saúde e da verdadeira alegria de viver.
Viva o fumante. Abaixo o cigarro
Editora República Literária
Wimer Bottura Júnior
199 páginas
Informações e vendas: (11) 3885-2148 ou republicaliteraria@gmail.com
Acontece Comunicação e Notícias
(11) 3873-6083 / 3871-2331
Chico Damaso ou Monica Kulcsar
acontece@acontecenoticias.com.br
chicoacontece@uol.com.br
De autoria do psiquiatra Wimer Bottura Júnior, o novo lançamento da República Literária, Viva o Fumante. Abaixo o cigarro tem como principal objetivo ajudar aqueles que fumam a abandonar o vício sem puni-los. O autor, aliás, considera que a maioria dos fumantes deseja isso, e a sociedade mais ainda.
“Bilhões são gastos anualmente na luta contra os estragos do tabaco. Governos do mundo todo tentam desesperadamente inibir o consumo de cigarros e o ingresso de adolescentes no vício”.
O problema, ainda segundo o dr. Wimer, é que nem todas as iniciativas têm sido eficazes. “A proibição da propaganda de cigarros na televisão brasileira é um exemplo. Além de ineficaz, foi contraproducente. Esse tipo de propaganda, do modo como era feita, gerava mais antitabagistas do que viciados”, polemiza.
Segundo o psiquiatra, a proibição da propaganda do cigarro foi um erro, pois tornou mais lento o processo de redução do consumo de cigarros. “A propaganda, como era feita na ocasião de sua proibição, gerava mais não fumantes que fumantes”.
Atuante antitabagista desde os anos 80, o dr. Wimer Bottura vem percebendo, ao longo de sua experiência, que embora sejam evidentes os malefícios do vício e ferrenha a luta entre companhias produtoras e entidades governamentais ou não, o fumante permanece alheio a tudo, como se não fizesse parte da história. “É a tentativa de encobrir o alívio de um sofrimento não evidente, presente no indivíduo no momento da tragada. Esse lento veneno para o corpo - e tênue muleta para o cérebro - escraviza quem a ele se expõe, voluntária ou involuntariamente, gerando um problema de saúde pública de graves dimensões”.
Entre as propostas do dr. Wimer está a adoção de lei de insalubridade em grau máximo para trabalhadores não fumantes que trabalhem em ambientes em que é permitido fumar. “Além do adicional de salário pela insalubridade, o trabalhador teria direito à aposentadoria especial e à jornada de trabalho reduzida”.
O psiquiatra também vê com otimismo algumas mudanças que ocorreram nos últimos anos e com a visão a sociedade tem hoje do fumo. “De artigo de moda, virou acessório de mau gosto. De sinal de esperteza, virou mostra de ignorância. De símbolo de sucesso, passou a problema de saúde pública”.
O livro é uma ferramenta de auxílio também aos fumantes involuntários, expostos à fumaça nociva do cigarro, aos governos e a toda a comunidade, que pode, em conjunto, agir em busca da saúde e da verdadeira alegria de viver.
Viva o fumante. Abaixo o cigarro
Editora República Literária
Wimer Bottura Júnior
199 páginas
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