Bonn (Alemanha) - O primeiro compromisso do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao chegar hoje, quinta-feira, 29 de maio, na 9ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica, em Bonn (Alemanha), foi uma reunião com os doadores do Arpa (Programa de Áreas Protegidas da Amazônia).
No encontro Minc confirmou a continuidade do programa na sua agenda de governo e sinalizou a criação de novas unidades de conservação na Amazônia no próximo Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. "Fiz questão de vir a Bonn para dar boas notícias e reafirmar nosso compromisso com o Arpa e a ampliação da meta de criação de unidades de conservação de 50 para 60 milhões de hectares", afirmou Minc, no encontro realizado com representantes da Rede WWF, do Banco Mundial e do KfW (Banco de Cooperação Alemã) - principais doadores do Arpa.
O novo ministro também sinalizou a possível criação de quatro novas unidades de conservação no próximo dia 5 de junho. Segundo ele, na Amazônia serão criadas a Reserva Extrativista do Xingu, a Reserva Extrativista do Ituxi e o Parque Nacional do Mapingari, além de uma reserva extrativista no litoral da Bahia (Mata Atlântica).
Momentos antes da conversa, o Ministério do Meio Ambiente realizou evento paralelo para lançar oficialmente a segunda fase do Arpa. Com início previsto para janeiro de 2009, a próxima fase do programa deve criar 20 milhões de hectares em quatro anos, sendo 10 milhões em unidades de conservação de uso sustentável. Durante o evento o KfW já assinou contrato com o Funbio (Fundo Brasileiro de Biodiversidade) para a doação de 10 milhões de euros para fundo fiduciário de capitalização permanente do Arpa - o FAP (Fundo de Áreas Protegidas). "O WWF-Brasil, e outros membros da Rede WWF, assumem seu compromisso com o Arpa, atendendo o desejo da sociedade brasileira em atingir o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ao mesmo tempo, oferecemos ao novo ministro brasileiro de Meio Ambiente, Carlos Minc, a oportunidade de reforçar o Arpa e conseguir novas doações para a implementação da segunda fase do programa", afirmou o presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil, Álvaro de Souza, presente na reunião que também contou com o diretor-geral do WWF Internacional, James Leape, e a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.
A Rede WWF anunciou o seu comprometimento com o programa e sinalizou doação de US$ 30 milhões de dólares para a segunda fase do Arpa. A quantia, na sua maioria ainda por ser captada, será disposta da seguinte forma US$ 10 milhões de dólares para investimento direto nas atividades do programa, US$ 15 milhões de dólares para aplicação no FAP e US$ 5 milhões de dólares serão oferecidos em produtos e serviços desenvolvidos pelo WWF-Brasil, como estudos propondo áreas prioritárias a serem criadas para a conservação da Amazônia brasileira, realização de planos de manejo para a consolidação de unidades de conservação já criadas, atividades de capacitação e formação para o fortalecimento de equipes como os gestores de unidades de conservação, entre outras atividades.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é implementado em conjunto pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e sete governos estaduais da Amazônia brasileira - Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. O apoio financeiro é dado pelo Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), por meio do Banco Mundial, pelo KfW (Banco de Cooperação do Governo da Alemanha) e pela Rede WWF, por meio do WWF-Brasil.
Seus recursos são gerenciados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Além disso, existe uma cooperação técnica ao programa fornecida pelo WWF-Brasil e pela GTZ (Agência de Cooperação Técnica Alemã).
João Gonçalves,
assessor de comunicação do WWF-Brasil
+55 61 8175 3410
joao@wwf.org.br
No encontro Minc confirmou a continuidade do programa na sua agenda de governo e sinalizou a criação de novas unidades de conservação na Amazônia no próximo Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho. "Fiz questão de vir a Bonn para dar boas notícias e reafirmar nosso compromisso com o Arpa e a ampliação da meta de criação de unidades de conservação de 50 para 60 milhões de hectares", afirmou Minc, no encontro realizado com representantes da Rede WWF, do Banco Mundial e do KfW (Banco de Cooperação Alemã) - principais doadores do Arpa.
O novo ministro também sinalizou a possível criação de quatro novas unidades de conservação no próximo dia 5 de junho. Segundo ele, na Amazônia serão criadas a Reserva Extrativista do Xingu, a Reserva Extrativista do Ituxi e o Parque Nacional do Mapingari, além de uma reserva extrativista no litoral da Bahia (Mata Atlântica).
Momentos antes da conversa, o Ministério do Meio Ambiente realizou evento paralelo para lançar oficialmente a segunda fase do Arpa. Com início previsto para janeiro de 2009, a próxima fase do programa deve criar 20 milhões de hectares em quatro anos, sendo 10 milhões em unidades de conservação de uso sustentável. Durante o evento o KfW já assinou contrato com o Funbio (Fundo Brasileiro de Biodiversidade) para a doação de 10 milhões de euros para fundo fiduciário de capitalização permanente do Arpa - o FAP (Fundo de Áreas Protegidas). "O WWF-Brasil, e outros membros da Rede WWF, assumem seu compromisso com o Arpa, atendendo o desejo da sociedade brasileira em atingir o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Ao mesmo tempo, oferecemos ao novo ministro brasileiro de Meio Ambiente, Carlos Minc, a oportunidade de reforçar o Arpa e conseguir novas doações para a implementação da segunda fase do programa", afirmou o presidente do Conselho Diretor do WWF-Brasil, Álvaro de Souza, presente na reunião que também contou com o diretor-geral do WWF Internacional, James Leape, e a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.
A Rede WWF anunciou o seu comprometimento com o programa e sinalizou doação de US$ 30 milhões de dólares para a segunda fase do Arpa. A quantia, na sua maioria ainda por ser captada, será disposta da seguinte forma US$ 10 milhões de dólares para investimento direto nas atividades do programa, US$ 15 milhões de dólares para aplicação no FAP e US$ 5 milhões de dólares serão oferecidos em produtos e serviços desenvolvidos pelo WWF-Brasil, como estudos propondo áreas prioritárias a serem criadas para a conservação da Amazônia brasileira, realização de planos de manejo para a consolidação de unidades de conservação já criadas, atividades de capacitação e formação para o fortalecimento de equipes como os gestores de unidades de conservação, entre outras atividades.
Coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, o Arpa é implementado em conjunto pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e sete governos estaduais da Amazônia brasileira - Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia e Tocantins. O apoio financeiro é dado pelo Fundo para o Meio Ambiente Global (GEF), por meio do Banco Mundial, pelo KfW (Banco de Cooperação do Governo da Alemanha) e pela Rede WWF, por meio do WWF-Brasil.
Seus recursos são gerenciados pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Além disso, existe uma cooperação técnica ao programa fornecida pelo WWF-Brasil e pela GTZ (Agência de Cooperação Técnica Alemã).
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