quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

ACT lança campanha nacional contra o fumo em ambientes fechado

A Aliança de Controle do Tabagismo - ACTbr está lançando uma campanha publicitária contra o fumo em ambientes fechados. Desenvolvida pela agência Neogama/BBH, trabalha o conceito de que qualquer ambiente fechado é pequeno demais para o cigarro.

Com veiculação de comercial em cinemas, TV e rádios, anúncios em revista e distribuição de folhetos e outros materiais explicativos em bares e casas noturnas de São Paulo e Rio de Janeiro, a ACTbr busca chamar a atenção para os riscos do fumo passivo e conseqüente necessidade de manter os ambientes fechados totalmente livres de tabaco.

Para as ações externas, também preparou caixinhas de fósforos com miniaturas de ambientes como bares, restaurantes e boates no interior. É uma forma de demonstrar a péssima qualidade do ar em ambientes fechados em que o cigarro é liberado. A princípio, os objetos serão entregues em diversas regiões da cidade de São Paulo, especialmente nas baladas.

Mais do que pressionar o fumante ou convencê-lo a parar de fumar, a ACTbr procura trabalhar a questão da saúde ocupacional discutindo soluções para o problema do fumo em ambientes fechados. Quer mostrar que esses espaços podem ficar muito melhor para todos apenas com a mudança de mentalidade e de hábitos.

“Nosso objetivo é sensibilizar as pessoas para o fato de que qualquer ambiente fica minúsculo com a presença da fumaça de cigarro. Esta poluição prejudica drasticamente a qualidade de vida de todas as pessoas expostas, principalmente aquelas que trabalham no local. Outra peça da campanha trabalha a questão dos ambientes com áreas reservadas. Desde quando a fumaça não passa para o outro lado do restaurante só porque há uma placa registrando que é espaço de não fumantes?”, indaga Paula Johns, diretora da ACT.

O setor de entretenimento é apenas o primeiro alvo da campanha. A idéia é fazer com que atuem como multiplicadores, disseminando informações para o entendimento e a conscientização de diferentes públicos.

Todo o material está disponível no site: www.actbr.org.br

BARES E RESTAURANTES FORA DA LEI

De acordo com a lei, todos têm direito de trabalhar em locais saudáveis. Por este motivo, em muitas empresas e instituições é comum os fumantes saírem para fumar. O mesmo não acontece nas casas de entretenimento.

A população apóia maciçamente a proibição do fumo em locais fechados. No último dia 4, o Instituto Datafolha divulgou o resultado de uma pesquisa encomendada pela ACTbr, feita entre 7 e 9 de novembro, em São Paulo, que mostrou que é esmagadora a posição contrária ao fumo em locais fechados: 88%. Entre os próprios fumantes, 85% apóiam ambientes fechados livres de fumo.

O apoio à proibição do fumo é muito grande principalmente para restaurantes (86%) e lanchonetes (81%). A maioria também quer a proibição em bares (59%) e casas noturnas (58%).

No que se refere à alteração da lei 9294/96, proibindo totalmente o fumo em ambientes fechados, o apoio dos entrevistados também é elevado: 73% deles são favoráveis à eliminação dos fumódromos em locais fechados, o que corresponde a sete em cada dez paulistanos.

Segundo os resultados da pesquisa, os empresários do setor não têm o que temer, pois a freqüência a estes locais, caso o fumo venha a ser totalmente proibido, será mantida ou irá aumentar, de acordo com 82% dos entrevistados.

A lei que proíbe fumar em espaços fechados segue diretrizes do primeiro tratado internacional de saúde pública, a Convenção Quadro para o Controle do Tabaco, promovida pela Organização Mundial da Saúde que conta com a assinatura de 142 países, entre eles o Brasil. A regulamentação visa proteger os freqüentadores e especialmente os trabalhadores desses locais contra o tabagismo passivo.

São Paulo
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